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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Resumo em tópicos do Livro Abolição cap. 3 e 4


Capitulo 3
A busca de alternativas
Com a escassez do escravo seu preço se elevou chegando ao dobro.
Surgem os manuais de tratamentos do escravo que passa a ser visto como uma mercadoria preciosa.
Trabalhadores nacionais:
Com a cessação do trafico obrigou os fazendeiros a buscarem alternativas de mão de obra.
Começa a se pensa em trabalho livre nacional.
Havia resistência do trabalhador nacional de trabalhar nas fazendas.
Recusa dos trabalhadores livres de trabalharem nas fazendas.
Imigrantes:
A solução de imigração não era nova.
Mas causou problemas com os fazendeiros, pois não interessava a eles esse tipo de imigração e se viam com problemas para conseguirem trabalhadores.
Entre 1847-1857 imigrantes foram introduzidos no Brasil financiado pelos fazendeiros.
Foram contratados por parceria, o fazendeiro pagava sua viagem e estadia e eles eram obrigados a pagarem com juros através do trabalho.
Conflitos entre colonos e fazendeiros.
Queixavam-se que eram tratados como escravos forçados a comprarem mantimentos no armazém do fazendeiro onde tudo era mais caro e recebiam menos do que lhes era devido.
O sistema foi um fracasso nem satisfazia os fazendeiros nem os colonos.
Trafico interno:
As províncias do nordeste importavam escravos para as do sul.
Preços altos faziam com que os senhores vendessem seus escravos para as lavouras de café do sul.
O crescimento da população escrava no Brasil diminui a de trabalhadores livres aumenta.
Em 1872 os escravos representavam apenas 16% da população do país.
Concentração de escravos na lavoura:
As províncias do sul do país entre as décadas de 1820-1880 concentrava a maior parte dos escravos do Brasil.
Os abolicionistas encontraram apoio nas massas urbanas e assalariadas livres.
 
Capitulo 4
O abolicionismo primeira fase 1850-1871
Até o começo do século XIX não se pode falar em movimento abolicionista, pois não havia a organização e apenas debates em torno da emancipação e melhoria nas condições de vida do escravo.
Em meados de 1851 políticos se mobilizam para promover melhorias nas condições de vida dos escravos com apresentações de leis, mas que em sua maioria eram engavetadas e não aprovada pela bancada elitista.
Poetas produzem ensaio sobre a vida dos escravos descrevendo seus sofrimentos, mas não empolgavam as massas e eram esquecidos.
As propostas de substituição do trabalho escravo para o livre não eram atrativas para os latifundiários.
As leis que proibiam a venda de escravos em pregões, separação de cônjuges e pais e filhos menores de 15 anos demoraram anos para serem aprovadas.
Cresciam o numero de pessoas interessadas no problema do escravo.
Poetas como Gonçalves Dias, José de Alencar, Manuel Joaquim de Macedo, Castro Alves e outros escreviam obras literárias com as temáticas abolicionistas.
Criaram juntos para comprarem as cartas de alforrias e defenderem os escravos nas cortes de justiça.
Apenas no meio acadêmico o movimento abolicionista era debatido e se tinha militância, seu impacto, porém, era pequeno fora dos meios acadêmicos.
A partir de 1860 o movimento abolicionista ganhara as ruas dos grandes centros urbanos.
Reforma e Abolição:
Grandes transformações ocorreram após a abolição do trafico que criaram repercussão na politica do País.
Agora as politicas de conciliação não davam mais certo, a precária unanimidade das elites se rompia.
Varias indústria tinham surgido na década de 1850.
Foi construída a primeira ferrovia brasileira.
As crises de 1857-1864 tinham gerado grande pânico e especulações financeiras na elite conservadora.
Os conservadores e os liberais que fizeram alianças durante a década 1850 enfrentam alas extremistas.
Criaram a liga progressista e a partir daqui a conciliação não foi mais possível.
Esse espirito progressista e reformista empolgava muitos liberais.
No partido liberal surge uma ala favorável à abolição dos escravos.
A resistência era grande tanto dos liberais quanto dos conservadores.
Em 1865 as questões que eram apresentadas ao parlamento sobre a abolição dos escravos eram evitadas.
Procuravam evitar que se aprovassem qualquer medida que colocasse em risco a propriedade escrava e fazendo isso os projetos eram mortos mesmo antes de nascer.
Surge o projeto de lei que emancipava os filhos nascido de mães escravas.
Surge o projeto de criação dos conselhos provinciais de emancipação para pôr os escravos pertencentes ao governo e organizações religiosas em liberdade.
Acha-se pouco apoio no conselho do Estado, o imperador hesitava em apoiar os projetos.
No contexto o Brasil se encontra com todas as suas atenções na guerra do Paraguai e ninguém estava disposto a debater a temática da abolição dos escravos.
Pressão internacional:
Aumento a pressão abolicionista tanto de dentro quanto de fora do país.
Todas as nações vizinhas haviam condenado e a gama de intelectuais do país tinha a situação como incomoda, considerando a escravidão como atraso do país.
O numero de abolicionistas aumentaram e agora já não eram mais somente os pasquins que pregavam a libertação dos escravos, médicos, jornalistas homens e mulheres se engajam na luta.
Em 1866 o governo assina uma lei que concede liberdade aos escravos da nação designado para lutarem no exercito na guerra do Paraguai.
Em 1867 o imperador abre a assembleia geral introduzindo a questão da emancipação, mas não era um apoio formal a causa abolicionista apenas um debate sobre o trabalho servil no império.
O projeto de Zacarias Góes incluía uma completa emancipação da escravatura nos últimos dias do século, a mais de 30 anos a partir do projeto.
Enfrentou grande oposição do conselho de Estado que em sua maioria era composta pela base latifundiária.
Em 1868 o imperador volta a falar sobre a questão da emancipação, mas não teve sucesso.
Com grande pressão o ministro liberal Zacarias Góes e deposto do poder e foi substituído por um conservador provocando violenta oposição por parte dos liberais.
Os liberais começam um violento ataque ao governo e ao ministro conservador propondo grande numero de reformas.
Em 1869 os liberais lançaram um manifesto que propunha a descentralização, autonomia jurídica e a criação de um sistema de educação independente do Estado.
Apensar do tom ousado o manifesto não chegou a satisfazer a ala mais radical do partido liberal.
Os liberais apresentavam propostas com propagandas a favor de reformas e entre elas a emancipação dos escravos.
Projetos de lei em favor da emancipação:
Mobilização dos liberais para melhoria das condições de vida dos escravos.
O Visconde do Rio Branco apoiou a libertação aos nascidos de escravos.
A guerra do Paraguai:
O governo cedia a libertação dos escravos que lutassem na guerra do Paraguai, estendendo o beneficio as suas mulheres também.
Em troca de títulos os senhores de escravos enviava seus escravos para frente de batalha.
Outros enviavam seus escravos nos seus lugares.
Os senhores tentavam recuperar seus escravos vindos da guerra, mas as autoridades procuraram garanti a liberdade e com apoio da opinião publica que condenava a atitude dos senhores de escravos.
O pós-guerra do Paraguai o movimento abolicionista floresceu com muito ardor.
A lei do ventre livre fez da emancipação dos escravos uma questão nacional.
POR ELSON CASSIANO
HISTORIADOR/UERN 

Resumo em tópicos do Livro Abolição cap. 1 e 2



Capitulo 1 Da defesa da escravidão á sua critica.
Justificativas apresentadas:
Legitimação religiosa se atribuía a vontade de Deus que uns nascessem ricos e outros pobres, uns senhores e outros escravos etc... (ordem social sem mobilidade do antigo regime medieval).
Tirava os negros da ignorância e levados para a civilização.
Quando convertidos ao catolicismo se libertavam do pecado e se abria as portas da salvação.
Essas justificativas tinha apoio tanto da Igreja católica quanto do Estado, justificando o cativeiro em todos os estágios sem culpa alguma.
No período colonial poucos eram os que questionavam o regime escravocrata no Brasil e quem questionasse era expulso da colônia.
Ficando apenas os cativos a questionarem a legitimação de seu cativeiro.
Liberalismo e Escravidão:
As doutrinas que justificavam a escravidão foram abaladas no decorrer do século XVIII.
O surgimento de uma nova classe a burguesia que lutava para desarticular o antigo regime, com novos conceitos se entrelaçaram no mundo vindo aos poucos mudando sua visão.
Mudanças econômicas com o surgimento do capitalismo comercial em substituição ao feudalismo.
Mudanças politicas e filosóficas na Europa com a revolução francesa e seus ideais da supremacia das leis naturais do homem, direito de propriedade, liberdade e igualdade perante todos e a lei.
Surge a partir daqui as origens do pensamento abolicionista no século XVIII.
Antes disso a escravidão não era questionada.
Mudanças na legitimação da escravidão que passa da vontade divina para a humana.
Passou-se a criticar a escravidão em nome da moral, religião, racionalidade e economia.
O trabalho escravo com as criticas era visto como menos produtivo do que o livre, e a escravidão uma instituição corruptora da moral e dos costumes.
As ideias da revolução burguesa foram bem recebidas no Brasil, mas havia contradições em conciliar a sujeição do escravo com a igualdade jurídica?
Escravos e senhores logo cedo deram conta do dilema da revolução burguesa.
Os inconfidentes ficaram receosos em promover a abolição, pois dependiam do sistema escravocrata economicamente.
Esse receio dos abolicionistas se concretizou com a conjunção baiana em 1798.
Indiretamente a revolução burguesa e a própria repreensão confirmava mais as ideias abolicionistas.
A sociedade brasileira era divida em grupos e com conceitos contraditórios.
Em 1824 na época da independência os escravos nutriram esperanças de sua libertação, mas não aconteceu.
A constituição de 1824 ignorou os escravos fechando os olhos para a escravidão.
Havia impasses em se manter a escravidão numa sociedade que adotou os ideais liberais.
A sociedade pós-independência era muito dependente do trabalho escravo.
Ignoravam os argumentos morais, religiosos e econômicos.
O discurso ilustrado:
Quem defendia a escravidão não eram tipicamente das elites.
Havia divergências em sua própria classe.
Uniam-se até mesmo não concordando com o regime escravocrata com os defensores do regime com medo de uma revolta de escravos como ocorreu no Haiti e Barbados.
Defendiam o trabalho livre que seria mais benéfico para a indústria.
Começa a campanha para interromper o trafico negreiro.
José Bonifácio considerava a escravidão uma instituição nefasta, corruptora da moral e dos costumes e inibidora do progresso, apesar do discurso de alguns liberais, se barrava nas classes dominantes das quais os defensores do abolicionismo não tinha influencia.
José Bonifácio queria a suspenção do trafico, mas não a abolição de imediato da escravidão.
Tinha cautela e não propunha a abolição rápida.

O discurso escravista:
Havia debates constantes entre o liberalismo e o conservadorismo sobre a produtividade do trabalho escravo.
Os velhos argumentos colônias voltam para continuar justificando a escravidão no Brasil independente.
Os escravocratas derrubam José Bonifácio do poder.
Discurso radical:
Vozes em minoria contra a escravidão.
Apoio das massas na luta contra a escravidão.
Começa a circulação de pasquins contendo propaganda abolicionista.
Os editores desses pasquins eram em sua maioria intelectuais desempregados.
Eram perseguidos pela policia pelas publicações e chegou até a serem presos e condenados à morte como foi o caso do Frei Caneca.
Os pasquins eram o meio de comunicação mais eficaz para a circulação do pensamento jacobino.
Esses homens eram de origens modestas, começaram criticando o governo e abraçando a causa abolicionista.
Alistavam sob as bandeiras da oposição liberal radical e colocavam sua pena á disposição de todos os descontentes.
Os agentes do pensamento jacobino eram artesões, pequenos comerciantes, soldados e outros grupos da pequena burguesia.
Ao começo do século XIX o movimento abolicionista ainda não chegava a ser organizado.
As revoltas do período regencial assustaram as elites, que para se defenderem adotaram um conservadorismo extremo.
Na segunda metade do século XIX houve uma calmaria econômica com uma elite prospera e um governo conciliador estável.
Ainda dependente do trabalho escravo.

CAPITULO 2
A abolição do tráfico
Na época da independência mais da metade da população brasileira era escrava.
A maior parte da população escrava se encontrava nas lavouras de cana-de-açúcar no nordeste. 
Nota-se que, a exploração do trabalho escravo era intensa em todos os aspectos, mesmo quem não era da elite economizada para comprar um escravo e viver da exploração de seu trabalho.
A lei de 1831 proibiu o trafico de escravos no Brasil.
Pressões internacionais inglesas culminaram na lei que proibia o trafego, mas não impedia o contrabando de escravos.
Posição inglesa contra a escravidão perseguindo os navios negreiros.
Frequentes discursos de oposição as politicas inglesas do fim do trafico negreiro, se acha nos intelectuais embora contrários a escravidão se beneficiassem com ela.
Acusavam os ingleses de roubo e de usarem os negros capturados em suas colônias africanas.
Dependência econômica:
O Brasil era totalmente dependente economicamente da Inglaterra desde 1808 com a vinda da família real portuguesa para o Brasil.
Tratados comerciais entre Portugal e Inglaterra davam aos ingleses privilégios comerciais.
O Brasil precisou da Inglaterra para reconhecer sua independência.
Em 1826 a Inglaterra impõe ao Brasil a abolição do trafico.
O tiro saiu pela culatra, declarava livre o escravo a partir de 1826, mas não se proibiu que aumentasse o numero de escravos.
O interesse da burguesia com seu poder conseguia barrar as pressões externas e internas.

Contrabando:
Táticas de burlar as fiscalizações e continuar o trafico negreiro com apoio popular.
Uma sociedade controlada por poucos poderosos controlavam as politicas e as leis.
Havia impunidades e conivências das autoridades.
Tudo contribua para o contrabando continuar.
Rivalidades politicas eram constantes na luta pelo poder.
A lei de 1831 foi ineficaz, mas serviu para desmoralizar a escravidão.
15 anos se passaram sem que as medidas de repreensão inglesa surgissem efeito.
O antagonismo cresceu, pois os traficantes eram hábeis manipuladores da opinião publica.
As pressões do governo inglês intensificam entre 1849 e 1851 barraram nada menos que 90 embarcações suspeitas de trafico.
O Brasil entra na guerra platina em 1849 e precisava do apoio milita inglês.
Lei Eusébio de Queiroz 1850:
A nova lei com punições mais severas para os contrabandistas.
O trafico foi considerado pirataria e passou a ser punida.
Com essas medidas diminuísse o contrabando, mas não consegue cessar o trafico.
O trafico continuar até 1853-1856.
A lei de 1850 em longo prazo surgiu efeito mais do que a de 1831, cessando completamente o trafico negreiro.

POR ELSON CASSIANO
HISTORIADOR/UERN