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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O pensamento e a filosofia de Plotino e sua influência dentro do Cristianismo.

Neoplatonismo
Transcendência e Imanência de Deus: 
Para Plotino o corpo era um impedimento para o homem encontrar a santidade, fazendo com que o bem que a pessoa quer fazer não consiga ser realizado pela sede do corpo e nesse ponto Plotino tinha vergonha de está num corpo mal. Esse ascetismo se desenvolveu dentro da cristandade principalmente na idade média com os escritos de Santo Agostinho que usou muito do pensamento de Plotino para definir o pecado, e a santidade dos cristãos, como também dogmas incontestáveis como o livre arbítrio e a liberdade cristã, e a explicação do mal.
O neoplatonismo afirma certa transcendência de Deus, em que este é imaginado como o supra inteligível. Por isso, é inefável e pode ser atingido na sua plenitude unicamente mediante o êxtase, em que é uma fulguração divina, superior a filosofia.
Gnosiologia do neoplatonismo:
Desvalorizava as sensações como aparências, a sensação representa o primeiro grau de conhecimento humano, manifestando-se nela obscuros vestígios da verdade. A razão é a atividade do espirito, que conhece enquanto vem iluminado pelo pensamento propriamente dito, o qual é superior ao espirito. O conhecimento humano se completa e atinge a sua perfeição no êxtase, que é identificação do espirito humano com o espirito absoluto o Uno, em que o espirito humano se torna passivo inconsciente.
Metafisica do neoplatonismo:
                 A raiz de todo ser e todo conhecimento, tudo depende de Deus, o universo deriva de Deus, não por criação consciente e livre, mas por emanação inconsciente e necessária, que procede de Deus degradando-se até á matéria. Plotino prega uma queda humana, as almas humanas caíram  de uma vida pré-mundana para o cárcere corpóreo.
A moral no Neoplatonismo:
              Depois da descida, a emanação das coisas do UNO (Deus no Platonismo), há a subida, a conversão do mundo para Deus. Efetua-se ela através do homem, microcosmo, compêndio do universo. Os graus dessa libertação são representados, em linha ascendente, pelas virtudes éticas, culminando num êxtase.
Os que emanam de Deus refletem a Deus:
As pessoas se convertiam no início do cristianismo por causa dos prodígios que a igreja produzia, não existia uma doutrina definida nos primórdios, por isso mesmo os prodígios eram essenciais para propagação do cristianismo, que mais tarde com a sistematização doutrinaria com Paulo e João e posteriormente com o fechamento do cânon do Novo testamento viria a promover um cessar temporal devido ao crescimento intelectual e sistemático do que se configurou o mundo cristão romanizado.
Da inteligência procede a alma:
Ética: A anarquia gera o desejo de fazermos o que queremos dentro de nosso ser, todos os nossos desejos mais íntimos.
Gnosiologia: O pensamento absoluto somente chega ao êxtase com o contato direito com Deus.
Metafisica: Quando falamos em línguas estranhas a mente entra num estado inconsciente que é pode ser chamado de êxtase na linguagem filosófica neoplatônica.
Se olharmos melhor dentro da evolução doutrinaria do cristianismo principalmente veremos esse dualismo gnóstico neoplatônico, como também o conceito de santidade e de ascetismo para se alcançar essa santidade e atingir a Deus, a problematização do mal que Agostinho tanto usou dentre outras, o cristianismo incorporou todos esses conceitos do neoplatonismo no decorrer dos tempos principalmente na época da escolástica no período medieval.
Por ELSON CASSIANO

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