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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Como Chegamos ao Capitalismo?


Desde crise final do velho sistema, que Falcon Rodrigues denomina no texto de a fase final do feudalismo, o mundo ocidental já dava resquícios de desenvolvimento econômico e social, ao qual ele, por conseguinte arruma esse período em ordem cronológica para melhor explicar o decorrer das fases anteriores ao capitalismo, o que muitos historiadores chamam de pré-capitalismo. Mas Falcon Rodrigues nos leva para os séculos IV-V até os séculos X-XI d.C, que nos se destaca primeiramente a transição do escravismo antigo para o feudalismo. Dos séculos X-XI até o inicio do século XIV o sistema feudal encontra seu apogeu estrutural com o desenvolvimento urbano e das atividades típicas denominada de economia urbana. Entre os séculos XIV-XV ampliando até os séculos XVIII e XIX em algumas variantes que ele destaca como a transição do feudalismo para o capitalismo no geral, que ele nos diz que se trata de um longo período cronologicamente, entendendo esses três pontos relevantes que o autor frisa, poderemos ver com clareza os fatores que levaram ao desenvolvimento do chamado capitalismo globalizante.
Mas votando aos séculos XIV e XV na crise do final da idade média, atingiu as formas tradicionais das relações do mundo feudal na produção agrícola e também devido ao declínio demográfico, como também de momentos de baixas nas atividades econômicas e mercantis, que gerou as tensões e conflitos sociais que formatou-se numa verdadeira crise ideológica, além da depressão econômica, tinha o que ele chamou de trilogia trágica, a fome, a peste e a guerra nesse período. No longo século XV até o século XVII, houve um grande desenvolvimento no campo da indústria artesanal e da produção agrícola juntamente com a volta do crescimento demográfico e inicio da expansão marítima e colonial. Mas que chama mais atenção nesse período são sem duvidas as importantes mudanças culturais, que dão o pano de fundo do que foi esse período, humanismo, renascimento e as reformas religiosas que marcaram as rupturas de vez do mundo medieval adentrando na modernidade juntamente com a revolução cientifica. Com descoberta do novo mundo pelos países ibéricos que nessa primeira fase (1500-1530) os portugueses se predominam no comercio das especiarias se transformando assim na primeira potencia econômica marítima e comercial, período conturbado de crises e guerras religiosas entre (1530-1600), como também ocorreu o que ele chama de pré-revolução industrial na Inglaterra. Onde se destaca a Espanha como potencia econômica no ciclo da prata e também se destaca a união ibérica com Felipe II da Espanha dominando o novo mundo. No inicio do século XVII há a chamada crise de superprodução, muitos produtos sem um mercado incha as economias que não tem como escoar suas produções, a econômica recuou, contudo essa época foi de suma importância, pois nela aconteceu a famosa revolução Inglesa. Esse contraste de crise o autor brilhantemente diz que a crise abriu o caminho de vez para o triunfo do capitalismo. A partir do século XVIII nas três primeiras décadas o capitalismo se expandiu rapidamente na Europa Ocidental, que é acompanhada de diversas revoluções econômicas, e da exploração oriunda das colônias, juntamente com o comercio e o desenvolvimento dos meios de transportes, mudanças politicas, sociais e ideológicas na revolução liberal, a dupla revolução, americana e francesa. Todas essas mudanças fizeram com que a economia se tornasse desde a economia de troca a globalização econômica.  Como se percebe na cronologia dos acontecimentos até chegarmos aos dias atuais onde até a gigante China que aderiu a economia globalizada e hoje é depois dos Estados Unidos o segundo maior país capitalista do mundo. Acima mostramos como chegamos até aqui, quebra do escravismo antigo, maior produção agrícola, crescimento demográfico, urbanismo intensificado, economia urbana com desenvolvimento da indústria artesanal, meios de transportes melhores, com a indústria naval sofisticada, acesso as novas fontes de energia, transição de uma economia de subsistência para a mercantil, procura por mais terras cultiváveis, acesso a informação e intercambio com outras culturas, intensificando o comercio, criação do cambio, novas jazidas de ouro e prata no novo mundo, acumulo de riquezas e o conceito de lucro e ostentação se desenvolveu, novas rotas marítima e comercial, a reforma religiosa se abriu para o secularismo propiciasse os bons negocio, com os negócios fluindo com rapidez o capital comercial se expandiu com novas possibilidades de lucros que o novo mundo criara.  O comercio deixa de ser continental e passa a ser mundial, globalizando as economias dos formados Estados nacionais. Todos esses fatores fizeram a seu tempo para que hoje tivéssemos essa economia globalizada e consumista desenfreada num mundo unificado economicamente, onde as crises causam reações em cadeia nos países capitalistas modernos.
ELSON CASSIANO

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