Objeto de 2.500 anos estampa o nome da família Tema, já mencionada em relatos bíblicos no livro de Neemias
O selo descoberto por arqueólogos
JERUSALÉM - Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos, que poderia confirmar a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica. Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque.
Segundo a arqueóloga que dirige as escavações que acharam o objeto, Eilat Mazar, o selo poderia ser "um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia". A peça é feita de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros.
A arqueóloga destacou ainda a influência mesopotâmica mostrada pelo selo, que numa de suas faces possui gravada a cena de um ritual em que dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua Crescente. Seu culto poderia ser considerado herético para qualquer judeu. A especialista disse que o detalhe chamou atenção, e especulou-se a possibilidade do selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
No próximo domingo, 20, Eilat apresentará sua descoberta na Conferência de Herzliya, principal fórum de debate interdisciplinar de Israel onde exporá suas conclusões sobre o selo.
JERUSALÉM - Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um selo de cerca de 2.500 anos, que poderia confirmar a teoria que indica que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica. Em caracteres hebreus arcaicos, o selo estampa o nome da família Tema, que de acordo com o Livro de Neemias estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia, atual Iraque.
Segundo a arqueóloga que dirige as escavações que acharam o objeto, Eilat Mazar, o selo poderia ser "um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia". A peça é feita de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetros.
A arqueóloga destacou ainda a influência mesopotâmica mostrada pelo selo, que numa de suas faces possui gravada a cena de um ritual em que dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua Crescente. Seu culto poderia ser considerado herético para qualquer judeu. A especialista disse que o detalhe chamou atenção, e especulou-se a possibilidade do selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
No próximo domingo, 20, Eilat apresentará sua descoberta na Conferência de Herzliya, principal fórum de debate interdisciplinar de Israel onde exporá suas conclusões sobre o selo.
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