MENU @

mensagem

Banner 3

banner

Seguidores

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A gênese humana

O mundo passou por uma grande transformação com o surgimento do Iluminismo, o homem agora com uma mente mais independente, passou a questionar muitas coisas que eram tidas como certas. Isso foi um choque para os clérigos da igreja, descobrir que a terra não era o centro do universo e que era redonda descoberta de Galileu Galilei (1564-1642) isso abalou a sociedade medieval. Novas descobertas e teorias apareciam a cada instante, criou-se no homem uma cede de conhecimento que o levou a buscar respostas em lugares onde outrora nunca foram explorados, na própria natureza.
Perguntas como: De onde viemos? Quem somos? Porque estamos aqui? Precisavam de respostas. A teoria religiosa não era suficiente diante de inquestionáveis descobertas. O homem passou a questionar essas descobertas e suas nuances, e mais tarde esses questionamentos levariam a criação da Ciência.
Em meados do Século XIX com o advento da ciência e a publicação do famoso livro “A origem das espécies” do britânico Charles Robert Darwin (1809-1882), houve uma reviravolta total na gênese humana, todavia foi muito bem aceito nos meios acadêmicos de tal forma que seu trabalho teve uma influência decisiva sobre as diferentes disciplinas científicas e sobre o pensamento moderno em geral.
Em essência, a teoria sustenta que os membros jovens das diferentes espécies competem intensamente pela sobrevivência. Os que sobrevivem que darão origem à geração seguinte, que tende a incorporar modificações naturais favoráveis, que se transmitem por meio da hereditariedade. Em conseqüência, cada geração será melhor, em termos adaptativos, em relação às anteriores. Este processo gradual e contínuo é a causa da evolução das espécies, que ocorre devido à necessidade de adaptação e evolução que supostamente por sua vez proporciona a espécie, na sua evolução, maior facilidade em sua constante luta pela sobrevivência, possibilitada por uma adaptação aperfeiçoada as suas necessidades e circunstancias de ordem cotidiana.
A origem humana passou a ser vista de uma ótica evolucionista e naturalista, o ser humano não era mais do que um produto de uma serie de evoluções e que agora entrara no seu estado final (Homo Sapiens Sapiens). Agora o homem não era mais fruto da criação divina e isso chocou muito o nosso modo de vermos nossas origens.
O conceito de criação perdeu seu status de único modo de explicação da origem humana, mas não perdeu as suas forças, apesar de seus mitos estarem sendo deixados de lado, ainda é difundida e milhares de pessoas acreditam veementemente, nela.
Com a teoria da evolução abriram-se os horizontes para varias outras gêneses, e hoje temos varias teorias a estudarmos, mas qual seguiremos? Esse é outro dilema que as ciências humanas debatem á séculos e tendem a continuar debatendo. Há muitas controvérsias sobre a nossa origem, mas acreditamos que não somos produto de progressivas evoluções biológicas, nem mesmo criação escultural tendo como matéria prima o barro.
Às varias opiniões que coletamos nas entrevistas giram em torno da mesma visão de mundo, fortemente influenciada pela visão Judaico-Cristã da origem do homem na terra. Convém notar que algumas pessoas defenderam intelectual a tese de uma evolução teísta, onde o homem é oriundo da criação divina, entretanto o mesmo passa por múltiplas evoluções para poder chegar até o seu estado final de evolução.
Já outras pessoas acreditam abertamente na teoria da evolução de Darwin, notamos que as pessoas que foram entrevistadas uma boa parte de leigos e pequena parte dos acadêmicos, ficou notório que grande parte dos leigos por motivo de religião não acredita na teoria da evolução humana, e entre os acadêmicos há um consenso numa evolução mista que mescla evolucionismo com criacionismo (Evolução Teísta). De onde veio o homem? Essa resposta vai depende da sua cosmovisão, pois a muitas teorias que se julgam e se auto-intitulam corretas, mas como ciências não podem ser demonstradas empiricamente. Fica a duvida pairando no ar, e esse ponto de interrogação já dura séculos.
Por: Elson Cassiano, aluno do 1º periódo de História UERN-ASSÚ RN

Nenhum comentário: