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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A historia os homens e o tempo

A problemática da questão do tempo na historiografia é bastante abrangente e discutida, o autor Marc Bloch enfoca logo de inicio o fascínio e a ansiedade de se encontrar a tangente inicial dos acontecimentos históricos, esse anseio por saber as origens é brilhantemente explanado por Bloch na própria definição etimológica da palavra historia, que sofreu influencia da linguagem e das outras ciências que nascera como o avanço do humanismo. Com esse exemplo o autor entra na questão dos problemas existentes na pesquisa histórica, não com um intuito de fornecer uma definição exata desses problemas, mas para melhor compreensão da temática pelos seus leitores.
A definição de historia como a ciência do passado para Bloch é absurda, pois a própria idéia de passado para ele não poderia ser objeto da ciência. Essa abordagem das origens da historiografia é bastante interessante, entendendo que em termos lingüísticos a analise das memórias é um tanto desordenada e pretensiosa, embora não tivesse uma Constancia pouco a pouco foi moldando uma classificação necessária, por assim usar a linguagem que essencialmente é tradicionalista para conservar a idéia de historia como todo estudo de uma mudança na duração.
O fascínio humano pelas Genesis para Bloch é considerada como um ídolo, uma espécie de deus, que move os homens pela curiosidade infinita do conhecimento. Como se ver o conceito de historia passou por diversas mudanças, com o advento das novas ciências que vem auxiliando na compreensão de fatos outrora obscuros.
Influenciado por seus precursores Bloch diz que o objeto da historia é por natureza o homem, e a historia passou a ser uma ciência de diversidades, são os homens que a historia quer, suas mudanças, seus vestígios suas nuances, com isso Bloch nos ensina que a historia deve ser encarada como conhecimento dos homens. Essa problemática ocorre devido à posição especifica da própria historia, existem tantas polêmicas boas de resolver-las, pois os fatos humanos são por essência fenômenos frágeis se comparado aos objetos de estudo das ciências exatas.
Para o autor encarar a historia como ciência dos homens é um tanto pretensiosa, pois o historiador não pensa apenas no amparo humano, mas este como humano está condicionado naturalmente com a duração (Tempo). Ora esse tempo verdadeiro de acordo com Bloch é por natureza continuo e perpetuo em suas mudanças. Olhando por essa ótica começam a aparecerem os grandes dilemas da pesquisa histórica. Será que o conhecimento antigo tem relevância para compreendermos os acontecimentos mais recentes? É uma grande pergunta que o autor nos faz pensar.
No inicio desse texto foi abordado de maneira superficial essa ansiedade de se conhecer a origens dos acontecimentos e a importância que damos a tempo, Bloch retoma essa temática que como foi mencionado o define como ídolo, ele nos faz refletir, com uma pergunta que considero de suma importância, será que podemos entender as causas apenas estudando suas origens?
O passado é usado constantemente para explicar o presente como um juiz, tanto para justificar quanto para condenar. Para Bloch não se pode dar uma explicação plena de um fenômeno histórico fora de seu estudo momentâneo.
Ao contrastar o passado e o presente, esse presente nos é apresentado como se fora alienado totalmente do passado, pois a idéia de presente seria algo infinito, constante, relativo, já o conceito na linguagem presente nos enfoca para um passado recente, e para Bloch temos que entender esse conceito. O historiador tem que ter a sensibilidade para compreender esses fatos e usar-los em seu beneficio para fazer fluir suas pesquisas.
Por: Elson Cassiano, aluno do 1º periódo de História UERN-ASSÚ RN

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