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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Crise Historiografica



Em história e paradigmas rivais, Cardoso nos leva para dentro da problemática que desencadeou a crise das ciências sociais e a mudança paradigmática no interior da mesma, ele nos mostra os efeitos que essa mudança causou no campo da História-Disciplina e o desvendar de um paradigma Pós-moderno. O autor parte da premissa que no linear do século XXI, houve uma crise de civilização, que é fruto do período de transição em que se encontra a sociedade contemporânea, colocando em dúvidas os pilares de sustentação da modernidade, e agora passa a se mover num terreno movediço da Pós-modernidade.
A crise nas ciências sociais foi desencadeada e em particular na disciplina de história é a discussão sobre o conceito de civilização e cultura. Após a segunda guerra mundial as certezas e as expectativas de progresso que se tinha ruíram esse ideal de humanidade deu lugar as incertezas e o ceticismo, já não mais caminhamos para uma sociedade justa, pois a guerra jogou fora toda idéia de civilização que tínhamos, gerando a crise das ciências sócias que já não dava mais conta de explicar os horrores da guerra, decretando a ruína do paradigma iluminista. Para melhor explicar a afirmação das duas vertentes que gerou tamanho efeito dentro das ciências sociais o autor estabelece considerações para analisarmos essa questão, as duas linhas, á Francesa e a Alemã. Na vertente Francesa, o conceito de Civilização é visto como algo progressivo, positivo, as civilizações seriam as altas culturas, estaria no topo do desenvolvimento social, e esse processo era considerado positivo. Para a vertente Alemã valoriza a cultura em detrimento da civilização, postula que cultura designa os costumes específicos de sociedades, principalmente de grupos pequenos de transformações mais lentas que a civilização urbana. Não dar para fugir dessa oposição das perspectivas Francesa e Alemã se, queremos entender a crise paradigmática e a escola de Frankfurt. Começa a se desencadear o novo paradigma que o autor êxita em chamar de Pós-moderno. 
Elson Cassiano
Graduado em Historia

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