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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Formas de pesquisas arqueologicas



A arqueologia não é uma simples técnica empirista no sentido da palavra, a arqueologia se desenvolveu junto com as outras ciências humanas deixou o posto de ciência auxiliar da historia e passou a construir seu próprio método, desde 1970 as escavações deixaram de constituir o principal meio de estudo da arqueologia do passado. A arqueologia ganhou novos campos de pesquisa além das escavações, trabalha com pesquisas e técnicas diversificadas, as escavações ganharam ainda mais além da prática aliada à reflexão metodológica e teórica da arqueologia. Embora houvesse um grande avanço no campo de pesquisa da arqueologia suas técnicas não se tornaram validas em todo lugar, mudando constantemente e em épocas e ambientes culturais propícios. Esse estudo das transformações permite discutir algumas questões centrais sobre as técnicas de pesquisas.
As técnicas não são culturalmente neutras, ao contrario depende do agente indicador, que é o arqueólogo, que se insere num conjunto de questões metodológicas que deriva do ponto de vista teórico e das escolhas políticas dele. As técnicas de escavações diferem entre si e possuem sua especificidade tendo por meta a satisfação de objetivos diversos.  Os procedimentos de escavações arqueológicas podem ser divididos segundo seus objetivos gerais em dois campos. (1) Desenterramento: Que consiste em recuperar as estruturas arquitetônicas e de artefatos sem se preocupar com sua situação espacial, (2) A escavação estratigráfica: Voltada para a reconstrução da história detalhada do sitio arqueológico escavado. Com essa distinção dar para perceber as diferenças nas técnicas e procedimentos utilizados tanto pelos antigos arqueólogos quanto pelos novos.
O desenterramento em arqueologia tem dois objetivos básicos imediatos na escavação: (1) Livrarem-se da terra as grandes estruturas fixas, como muros e prédios etc. (2) Recuperar na medida do possível integralmente os objetos preciosos. Em temos gerais de organização o desenterramento caracteriza-se pela atuação de ao menos dois elementos: (1) O arqueólogo responsável pela direção da escavação, (2) E pela mão de obra assalariada em geral encarregada do trabalho braçal.
As práticas de desenterramento predominaram quase sem dificuldades e em vasta área na década 1960, que muito caiu nos últimos tempos, porém ainda é bastante utilizada largamente quando se quer explorar o turismo arqueológico. As estratégias técnicas básicas de desenterramento são as trincheiras e a sondagem.
As trincheiras são escavações estreitas e longas, como de um metro e largura por dez de cumprimento e se destinam a descobrir a orientação geral das estruturas fixas a serem desenterradas.
As sondagens por sua vez são escavações menores como um quadrado de um metro por um metro, e permitem saber a profundidade do sitio e em caso sucessivos pavimentos sobreposto. O desenterramento utiliza basicamente de suas ferramentas a pá e a picareta.
Como se observa a arqueologia do desenterramento está intrinsecamente liga as necessidades econômicas e ideológicas de determinados grupos sociais. Com bastante crescimento do turismo arqueológico, aumenta a renda e a entrada de capital no governo.
A escavação estratigráfica se liga a micro-historia com a necessidade de se entender a historia do sitio escavado, quem morava ali, sua vida cotidiana etc. Como nos sítios arqueológico da pré-história não existia edifícios e tudo que é estuda usa-se a analogia buscou-se uma classificação dos diferentes extratos arqueológicos. (1) Lei da Superposição: estabelece que, quando da formação dos estratos, os superiores são mais recentes que seus inferiores, (2) Lei horizontalidade originaria: diz que os extratos formados sob pressão de água possuem superfície horizontal, (3) Lei da continuidade originaria: estabelece que originalmente todo depósito forma uma unidade integral sem margens expostas, que são resultados da erosão.  As técnicas de escavações como se observa evoluíram com o passar do tempo, tendo em vista diferente objetivos dos arqueólogos. Que se pode delimitar em três grandes fases caracterizadas por preocupações e ênfases cientificas. (1) Preocupação com a superposição de níveis de ocupação e com a datação dos artefatos. (2) Estudos e registros dos estratos. (3) Escavação de amplas superfícies, preocupada com o estudo do funcionamento da sociedade. Durante a primeira fase as técnicas de escavação arqueológicas pouco se distanciavam das utilizadas nos desenterramentos.
A estratigrafia vertical foi uma invenção muito importante na arqueologia, pois consistia na identificação da sucessão histórica de estratos de solo. São seis as características essenciais do método de escavação por quadriculas: (1) Delimitar o terreno a ser escavado por quadriculas. (2) preservação, entre quadriculas, de testemunhos das áreas não escavadas. (3) Desenho do corte estratigráfico baseado nas quatro paredes preservadas em casa quadricula. (4) Numeração dos estratos no corte da parede. (5) Atribuição dos artefatos numerados pelas paredes. (6) Preservação ou escavação das áreas deixadas originalmente sem escavar.
A escavação vertical continuou a ser importante no trato de sítios nas periferias do mundo após a segunda guerra mundial.
ELSON CASSIANO
GRADUADO EM HISTORIA UERN

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