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sábado, 19 de junho de 2010

Fichamento: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo

Anderson, Perry, 1938, Passagens da Antiguidade ao Feudalismo,
Tradução Beatriz Sidou... São Paulo: Brasiliense, 2004.


Pág. 18






Citação: “Um diferenciado tipo transitório para um novo modo de produção.”.
Comentário: Levando-se em conta sua linha marxista, o autor logo de início demarca seus territórios dentro do texto com uma ênfase no modo de produção escravo, que tão aproveitado pelas civilizações clássicas o diferenciava das demais civilizações, cuja economia era extremamente dependente dessa força produtiva, a legalização e apropriação dessa força de trabalho através do expansionismo greco-romano, irá garantir a sustentação do exercito e das cidades (polis) na Grécia e da republica romana. A forma pelo qual essas civilizações usaram a mão-de-obra escrava o diferencia e modifica economicamente, politicamente e militarmente, que irá posteriormente entrar em colapso dando origem ao feudalismo.


Pág. 19

Citação: “A antiguidade greco-romana sempre constituiu um universo centralizado em cidades”
Comentário: Essas sociedades viviam um urbanismo intenso, tanto as cidades-estados gregas quanto as províncias romanas eram regiões improdutivas, dependente da zona rural e sua produção escravocrata, o que convém notar logo de início nesse texto são os conceitos de trabalho e cidadania, tanto na polis grega quando na republica romana, as cidades eram mais um aglomerado de cidadãos do que propriamente dito no termo moderno de cidade, o campo era a zona produtiva da antiguidade clássica, ande vivam a maior parte da população sem direitos e cidadania, e era daí que viria a força motriz que move todo o sistema expansionista greco-romano. O domínio das cidades era exercido pela aristocracia agrária.

Pág. 20





Citação: “A precondição desta feição diferenciada da civilização clássica era seu caráter costeiro.”.
Comentário: Para comercializar dentro de uma grandiosa estrutura geográfica que era o império romano era necessária mobilidade no transporte do escoamento da produção agrícola, e as cidades eram em sua maioria costeiras, pois o transporte via mediterrâneo era mais viável em longas distancias, vemos isso em Atenas, e na tomada estratégica de Cartago pelos romanos nas guerras púnicas. A água era o meio de comunicação e comercio mais eficaz dentro da estrutura das civilizações clássicas. O mediterrâneo como Anderson irá expor está na fundamentação social entre o campo e a cidade, gerando uma configuração de extrema ligação constante.

Pág. 23






Citação: “Na Grécia clássica, os escravos foram, assim empregados pela primeira vez na manufatura, na indústria e na agricultura, além das escalas domésticas.”.
Comentário: O pioneirismo grego no uso da escravidão é um destaque importantíssimo, pois começou a usar essa força de produção em alta escala e em varias áreas da vida privada e publica, além das atividades domesticas ao qual eram submetidos, os escravos começaram a serem empregados dentro das lavouras, na manufatura e na indústria (produção), com essa estrutura escravocrata elevou-se a cidadania grega as alturas, com várias mudanças jurídicas e sociais, como também o milagre econômico tão explicitado por Anderson no texto, forjado pelo modo de produção escravo. Uma espécie de preparação para o mundo feudal primitivo que irá sucedê-lo.


Pág. 24

Citação: “Era típico do modo de produção escravo plenamente desenvolvido...”.
Comentário: Na antiguidade clássica tudo respirava escravismo, a figura do escravo adquiriu uma tamanha importância dentro da economia clássica que em Roma até as funções administrativas eram entregue a eles dentro do latifúndio agrícola. Esses atributos contraditórios era o segredo da precocidade urbana do mundo greco-romano. Embora a subjugação e degradação do trabalho, pois transformava os seres humanos em verdadeiras bestas inertes a qualquer transformação, o transformando em comercio essa força produtiva o elevando ao grau de mercadoria, em contraste eram eles que ocupavam a maioria dos cargos administrativos dos seus senhores, tinha alguns privilégios e havia até certa mobilidade dentro dessa estrutura. Houve um crescimento econômico e material com o uso da mão-de-obra escrava, como também uma nova divisão social dentro do mundo greco-romano.

Pág. 20






Citação: “A precondição desta feição diferenciada da civilização clássica era seu caráter costeiro.”.
Comentário: Para comercializar dentro de uma grandiosa estrutura geográfica que era o império romano era necessária mobilidade no transporte do escoamento da produção agrícola, e as cidades eram em sua maioria costeiras, pois o transporte via mediterrâneo era mais viável em longas distancias, vemos isso em Atenas, e na tomada estratégica de Cartago pelos romanos nas guerras púnicas. A água era o meio de comunicação e comercio mais eficaz dentro da estrutura das civilizações clássicas. O mediterrâneo como Anderson irá expor está na fundamentação social entre o campo e a cidade, gerando uma configuração de extrema ligação constante.


Pág. 21

Citação: “O modo de produção escravo foi uma invenção decisiva do mundo greco-romano...”.
Comentário: O modo pelo qual as civilizações clássicas se aproveitaram do modo de produção escravo foi inovador, claro que o escravismo sempre existiu dentro das principais civilizações, o que irá diferenciar Grécia e Roma das demais será a formalidade legal que ambas darão a escravidão que era usada como força produtora pelo Estado, isso não acontecia em outras civilizações, o mundo greco-romano deu um caráter legal a essa forma de subjugação, o escravo foi transformado num bem móvel, necessário dentro do sistema produtivo clássico, foi à escravidão que proporcionou o expansionismo e as conquistas dessas civilizações, contudo esse modo de produção causou grandes estragos principalmente nos camponeses romanos, levando-os a um êxodo rural, gerando um problema social na cidade eterna.

Pág. 23






Citação: “Na Grécia clássica, os escravos foram, assim empregados pela primeira vez na manufatura, na indústria e na agricultura, além das escalas domésticas.”.
Comentário: O pioneirismo grego no uso da escravidão é um destaque importantíssimo, pois começou a usar essa força de produção em alta escala e em varias áreas da vida privada e publica, além das atividades domesticas ao qual eram submetidos, os escravos começaram a serem empregados dentro das lavouras, na manufatura e na indústria (produção), com essa estrutura escravocrata elevou-se a cidadania grega as alturas, com várias mudanças jurídicas e sociais, como também o milagre econômico tão explicitado por Anderson no texto, forjado pelo modo de produção escravo. Uma espécie de preparação para o mundo feudal primitivo que irá sucedê-lo.


Pág. 24

Citação: “Era típico do modo de produção escravo plenamente desenvolvido...”.
Comentário: Na antiguidade clássica tudo respirava escravismo, a figura do escravo adquiriu uma tamanha importância dentro da economia clássica que em Roma até as funções administrativas eram entregue a eles dentro do latifúndio agrícola. Esses atributos contraditórios era o segredo da precocidade urbana do mundo greco-romano. Embora a subjugação e degradação do trabalho, pois transformava os seres humanos em verdadeiras bestas inertes a qualquer transformação, o transformando em comercio essa força produtiva o elevando ao grau de mercadoria, em contraste eram eles que ocupavam a maioria dos cargos administrativos dos seus senhores, tinha alguns privilégios e havia até certa mobilidade dentro dessa estrutura. Houve um crescimento econômico e material com o uso da mão-de-obra escrava, como também uma nova divisão social dentro do mundo greco-romano.

Pág. 26






Citação: “Nada é mais impressionante, em qualquer comparação retrospectiva, do que a estagnação técnica global da antiguidade.”.
Comentário: Os meios técnicos da economia clássica eram extremamente primitivos, não houve uma revolução nesse período, não houve uma invenção que melhorasse a qualidade do trabalho, tudo se movia pelo trabalho manual do escravo, se estagnou no escravismo, até mesmo pela própria conceituação de Estado e de escravidão feita por Aristóteles “O melhor estado não fará de um trabalhador manual um cidadão”.  Com efeito, da escravidão se observa sobre as técnicas usadas no campo, de forma precária. Isso somente veio mudar posteriormente na revolução industrial e com a invenção da maquina a vapor na Grã-Bretanha.


Pág. 27

Citação: “O trabalho permanece alheio a qualquer valor humano e em certos aspectos parece mesmo a antítese de que seja essencial ao homem.”.
Comentário: É notório o conceito de trabalho explicitado por Platão ao qual seu desprezo mostra o quanto à aristocracia da polis grega e da república romana via o trabalho, nossa ideia de trabalho moderno a difere desse conceito clássico, pois hoje em tempos pós-modernos trabalhar é uma coisa digna enquanto na antiguidade clássica trabalhar era uma coisa vil, ao qual era exercida pelos animais e pelos escravos uma categoria acima das bestas. Isso era possível devido essas sociedades urbanas terem suas bases intrinsecamente colônia de exploração. Mas tudo isso irá ruir como um muro perante um terremoto, com a queda de Roma e do império Bizantino.


Um comentário:

Unknown disse...

Grata pelo fichamento, me ajudou muito.