MENU @

mensagem

Banner 3

banner

Seguidores

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ESPARTA


1.      Estrutura de formação da revolução espartana:
a)      A infraestrutura da distribuição de terras entre hilotas e perioeces, para o trabalho e produção e circulação.
b)      O sistema governamental (Militar)
c)      O sistema de ritos de passagens e a sociedade dividida em classe e por idade.
Esses são elementos que devemos considerar primordiais nessa espécie de revolução espartana ocorrida no séc. VI a.C foi um processo complexo e inovador e muita modificação ocorrida e de reinstitucionalização de vários elementos que sobreviveram (RITOS DE PASSAGENS). Finley sugere que o sistema espartano clássico foi criado de um só golpe, ou reino por que a criação do exercito hoplita foi uma das condições necessárias para que a revolução acontecesse. O autor também ressalta que algumas mudanças foram introduzidas de uma só vez. Nessa estrutura o sistema de rituais foi adequado a situação da nova nação espartana, e todo seu sistema de ritos de passagem foi reinstitucionalizado ao ponto de Heródoto antes da revolução espartana considera os governantes espartanos os piores de todos os gregos e logo após houve uma mudança nos ternos de classificação para de boa ordem e o autor ressalta que essa transformação foi devido à revolução espartana do séc. VI a.C.
Na estrutura social de Esparta todos os cidadãos homens eram iguais, com duas exceções: primeiro dois deles eram herdeiros em potencial da monarquia; segundo alguns eram mais ricos (abastados) que os outros, forneciam o pão para a Syssitia nos jogos olímpicos. Além do mais tinha uma educação comum, formal e compulsória, destina a inculcar a obediência, a coragem, a disciplina e a habilidade militar profissional, uma única vocação a militar, no decorrer de sua vida tinha uma segurança econômica e independência, uma vida pública e antiindividualista. Nesse ponto os ritos de passagem são muito importantes e era usado pelo Estado para controlar seus cidadãos, pois como mencionei não havia uma vida privada em Esparta, e a família não era tão importante no sentido formador do cidadão espartano, pois toda a educação e criação eram dadas pelo Estado. Em relação à propriedade e a família com citei acima, a propriedade e as atividades econômicas eram compartilhada, não havia um apego e lealdade a família e sim ao Estado por isso os ritos de passagem eram importantes para o Estado, pois minimizando a família tem se maior controle da formação do cidadão ideal (militar). Esses vários ritos eram tão importantes para o Estado que ficou famoso na história por criar o melhor exercito da Grécia antiga. Claro que não era uma maravilha, pois havia corrupção e desigualdades.
 Na formação estrutural do exercito, podemos perceber que havia carência de elementos humanos, ou seja, não havia tantos soldados para a demanda necessária de um Estado militar. Finley nos diz que em conseqüência do sistema estrutural espartano os perioeces constituíam freqüentemente o exercito espartano, como também os hilotas, que o autor considera uma rachadura no sistema espartano, existiam várias formas de subornos financeiros que comprometeu a infra-estrutura espartana. Não havia uma preocupação política, mas existia uma tensão estrutural nos lideres, pois houve reis hereditários e cargos em todos os níveis em Esparta e havia um conflito entre reis e éforos eram permanentes. Houve várias desigualdades no sistema espartano, principalmente no que se refere à hereditariedade, pois também se mexia na família que é uma violação do ideal espartano. Nesse sentido a família agora passa a ter certa prestigio e espaço na vida pública espartana. Havia uma mobilidade excessiva mobilidade social em todas as direções em Esparta, com isso causou um desequilíbrio, pois Esparta era uma economia rígida e fechada. Alguns perdiam seu prestigio outros como os hilotas subiam de posição social. Com todas essas mudanças o sistema espartano não iria ruir assim de uma hora para outra.
A decadência militar espartana nesse período era evidente, o militarismo em Esparta era voltado para servir aos militares e não á guerra, e nesse sentido é militarista, vestido de um pano cultural e fantasioso em tempos de paz, não era em si destinado a guerra embora sua fama se espalhasse por toda Grécia. Essa imagem do Estado espartano como um acampamento militar, vale ressalta que a Crítica aqui menciona era no sentido social de uma desigualdade, e isso era criticada pelos escritores antigos, mas a obediência e a habilidade militar deles, sua bravura, eram elogiadas. Esparta considerada Polis Grega por quê? O autor nos explica: 1) hilotismo não era completamente raro, á maquina de governo espartano apesar das suas peculiaridades não era diferentes das demais, toda comunidade grega tinha seus ritos de passagens, não havia nada de incomum em Esparta e suas praticas, a divisão de classe por idade não era incomum.

Nenhum comentário: