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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Artigo: As dificuldades teórico-metodológicas no exercício da docência em historia.

As dificuldades teórico-metodológicas no exercício da docência em historia.
Elson Cassiano Sobrinho[1]
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo discutir de maneira clara e sucinta as dificuldades enfrentadas pelos docentes em inicio de carreira, ao definir seu recorte e a sua ideologia a seguir, suas deficiências, suas qualidades, a realidade escolar que irá enfrentar as dificuldades de sua adequação e aplicação da história ensinada na universidade e da aplicada na escola. O uso das novas tecnologias, que deve ser encarado como positivo ou negativo dependendo da sua visão e ocasião, seus desdobramentos para aplicação do conteúdo devido à carga horária insuficiente aplicada pelo curriculum da disciplina, o distanciamento entre o professor e o aluno. Enfim esse artigo nasce de uma reflexão ao qual me deparei acompanhando aulas da disciplina e lendo alguns teóricos da área pedagógica ao qual relacionei ao ensino de história e suas deficiências em alcançar seu publico alvo (alunos) com qualidade e eficácia.
Palavras-chaves: Docência, metodologia, campo de trabalho.

Introdução:
Nos últimos tempos com a extensão do campo do historiador, a abertura de curso de graduação vem aumentando vertiginosamente o número de historiadores, os novos objetos e novas temáticas, a desintegração desse objeto, com se observa a História quanto disciplina vem avançando na luta por maior espaço na formação do homem moderno, embora haja muitas dificuldades, vem se tendo alguns êxitos e melhoria na docência de História. O que tento abordar neste artigo são alguns dilemas que os professores enfrentam ao se deparar com seu campo de trabalho e a realidade do sistema educacional, como também da exigência de uma melhor capacitação do professor de História no exercício da profissão. As dificuldades enfrentadas na teorização das temáticas históricas, sua superação profissional, seu lugar na formação humanística do aluno. Tudo isso faz do profissional de História indispensável em sua atuação formadora de opinião.
1-      O oficio do historiador, sua atuação, alguns problemas e soluções.
As dificuldades enfrentadas pelos docentes em inicio de carreira são bastante antigas, as politicas de licenciatura implantadas pelo MEC[2], nem sequer leva em conta o professor, quanto a sua profissionalização, alias por falar em profissão ela até hoje não foi reconhecida no país. Apesar das muitas lutas desde o período da ditadura militar até a pós-democratização não haver êxito, nasce uma luz no fim do túnel, com o projeto que não agradou num todo ANPUH[3], mas foi aceito como uma segurança para as futuras gerações de historiadores terem ampliado seu campo de trabalho com a regulamentação da profissão.
[...] O profissional, egresso dos cursos de licenciatura de história, que exerce o trabalho pedagógico é um professor. Obvio? Não é bem assim. Há inúmeras controvérsias sobre esse ponto. Para exemplificar essa dificuldade, o texto das diretrizes nacionais dos cursos superiores de história, publicada pelo MEC em 2001, sequer menciona a palavra professor. (Fonseca 2003 p. 60).[4]
Num país que não valoriza seus profissionais, onde até pouco tempo a historia enquanto disciplina escolar era controlada pela elite, com uma minúscula produção acadêmica, muitos problemas de cunho politico, além de um curriculum inadequado e uma carga horaria insuficiente para se discorrer sobre o saber histórico. Os profissionais de história têm algumas dificuldades em trazer todo aquele conhecimento adquirido na academia durante os anos de sua graduação, e adequá-los a uma realidade escolar bastante impropria. Estabelecer esse diálogo entre o passado e o presente, tem feito muitos professores cair num certo tradicionalismo e com isso a aula não mais desperta o interesse dos seus alunos, que tratam a disciplina como decoreba. Essas inadequações em relação ao recorte, e a falta de uma problematização que faça o aluno a entrar no mundo do historiador e gostar dele, é um dos maiores problemas enfrentados pelos docentes em todas as gerações. Lembrei-me de uma passagem de Marc Bloch, da apologia da História, o oficio do historiador, onde há um dialogo entre um menino e seu pai, e uma grande pergunta meio inocente surge: “Papai, explica-me para que serve a História?”[5] e isso ocorrer diariamente na cabeça dos alunos, esse problema da legitimidade da História, Já dizia a historiadora Silvia Regina Ferraz Petersen:
[...] O fato de que a História não tenha eficácia apenas como conhecimento, pois se inscreve em uma realidade social onde pode ser útil para as disputas do poder, não deve conduzir, entretanto, à sua legitimidade. (PETERSEN, 2008, p.40).[6]
Outro problema que poderá ou não atrapalhar o rendimento das aulas, dependendo do uso deles pelos professores, é os meios tecnológicos que invadiu as escolas, com data shows, retroprojetores, cinemas, documentários, internet, que lança um conhecimento já pronto, não exigindo dos alunos o exercício adequado de leitura e produção textual, e a própria televisão que briga com os saberes humanos pela monopolização do saber. Considero no meu ângulo de visão os meio tecnológicos como benéficos desde que não interfira no debate histórico e não seja usado pelo professor como meio de escape para não aplicar o conhecimento de forma consciente e concisa.
 [...] O fazer histórico mutável no tempo, seu exercício pedagógico também o é. Eu diria que ensinar história é uma atividade submetida a duas transformações permanentes: do objeto em si e da ação pedagógica. (KARNAL, 2003 P.8).[7]
O fazer histórico está em constantes transformações, e isso faz com o historiador se atualize com novas leituras e se enquadre no novo mapa didático-pedagógico do ensino de história, seus novos objetos e suas abordagens, um recorte mais adequado para seus alunos.
[...] Só um debate claro e franco pode ajudar a quebrar a inercia inerente a quase toda concepção educacional. (KARNAL, 2003 P.9).[8]
O ensino de História deve efetivamente superar a abordagem informativa, conteudista, tradicional, observando desta forma o docente poderá superar muitos dilemas que se têm enfrentado, em especial quanto à sua função na sociedade e na escola contemporânea, considerando-se que estas também carecem de reflexão e de reformulação tornando-se mais significativo e interessante para alunos e professores, na medida em que estes não se sentem mais excluídos por uma história pronta e acabada, informativa, que não lhes auxilia a compreender sua realidade. O exemplo dessa mudança é a nova História francesa ao combater essa historia positivista narrativa de conteúdo politico, pois considera que tudo é história, na busca de uma totalidade histórica com sincronia com as outras ciências sociais. Novas temáticas, novos objetos e a historia se tornando interdisciplinar, dialogando com as demais ciências sociais e moldando seus conceitos de passado, tempo, e objeto.
A história hoje alargou muito seu campo de atuação, até mesmo o conceito de interdisciplinaridade não mais se adequa ao mundo “pós-moderno”[9] já dizia Edgar Morin:
[...] A história, aos poucos, tornara-se uma ciência multidimensional, polidisciplinar englobando a economia, a demografia, os costumes, a vida quotidiana, etc., importando concepções originarias de outras ciências e disciplinas. (MORIN, 2002, p.357).[10]
Cabe ao professor trazer a tona essa renovação do ensino de história constantemente para dentro de seu trabalho na sala de aula, através de uma metodologia que se adeque a situação sociocultural dos educandos, respeitando suas diferenças e trabalhando encima delas, usando os meios culturais e didáticos necessários para que seu debate seja mais abrangente e fecundo.
2. A falta de um debate teórico mais envolvente e de uma metodologia adequada à realidade do sistema de ensino.
Na problemática da metodologia e da teoria na aplicação do conhecimento escolar, em sua epistemologia Fernando Seffner nos diz:
[...] conhecimento escolar se constitui de quatro campos: 1) Os conhecimentos da disciplina (no caso, História), 2) Os problemas contemporâneos, 3) As concepções dos alunos, 4) O interesse dos alunos, numa articulação em que nenhum dos termos pode ser considerado "mais importante" que qualquer dos outros. (SEFFNER 2000, p.258).[11]
A diferença que deve ser debatida em sala de aula são as proposições que se originam no campo dos conhecimentos da disciplina e as que são geradas no campo de concepções dos alunos. É preciso que haja essa interatividade entre professor e aluno para que o conteúdo aplicado na sala de aula tenha seus objetivos realizados com eficácia, por isso é necessário que o debate em sala de aula englobe esses quatros campos mencionados por (Saffner). O professor tomando esse caminho proposto acima será mais bem avaliado quanto ao seu domínio teórico da profissão, para os professores que não tenham uma metodologia de estudo melhor elaborada e tentando entrar nos debates durante sua graduação ficará a mercê do tradicionalismo e dificultando o desempenho produtivo do seu trabalho. Um problema que paira sobre grande parte dos profissionais de historia é a sua posição politica que irá influenciá-lo no seu recorte, seguir certas linhas historiográficas não é problema, o problema é torná-la a verdade absoluta e aplicar na sala de aula criando uma ideologia dominante. É preciso haver imparcialidade no ensino de historia, já nos dizia Durval Muniz interpretando Michel Foucault:
 [...] Nada pode ser visto como natural, justo, verdadeiro, belo, desde sempre. As formas que os objetos históricos adquirem só podem ser explicadas pela própria história. (ALBUQUERQUE JUNIOR, 2007, p150).[12]
Nesse campo temático observa-se também que grande parte dos historiadores que dizem seguir alguma escola historiográfica tem dificuldades de saber a fundo o que tal escola ensina em suas doutrinas, pois fora influenciados na academia ou na leitura superficial de algumas obras, e a tendência é levá-las para dentro da sala de aula, sem nem mesmo saber essencialmente do que se trata. Durval Muniz nos diz que:
 [...] Não há um objeto histórico que não seja no mesmo instante um objeto da politica. (ALBUQUERQUE JUNIOR, 2007, p153).[13]
Tudo que se refere ao saber histórico envolve politica, nos sentido de poder, relações etc. Tomar algum partido, ou posição politica é necessário até mesmo para que o saber possa ser passado para os alunos com melhor êxito. O que nos é estranho é não haver uma postura bem definida no recorte e no ensino que o professor irá expor como também a sua falta de idealismo, culminando num tradicionalismo gritante e improdutivo que se observa em muitos professores. O que existe hoje é uma falta de erudição, causada por um mundo cada vez mais preocupado com o consumismo desenfreado e por pessoas presas nas garras do relógio e das ideologias dominantes, minando sua visão de mundo.
 [...] O grande desafio que se apresenta neste novo milênio é adequar nosso olhar ás exigências do mundo rela sem sermos sugados pela onda neoliberal que parece estar empolgando corações e mentes. (PINSKY e BASSANEZI, 2003, p 19).[14]
Neste contexto parecem que as escolas esqueceram a sua responsabilidade na formação humanista de seus educandos. É o que tenta fazer as politicas públicas educacionais ao mecanizar os conhecimentos humanos, diminuindo a carga horaria da disciplina de História, causando o que Hobsbawm chama de um presente continuo.
 [...] A destruição do passado - ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas - é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínua, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim desse milênio. (HOBSBAWM, 1995, p.12,13).[15]
Ao abrir mão da História e minguar seu tempo nas escolas, desvaloriza-a quanto saber necessário e transformador, e queira ou não, não dar para negar a importância do ensino de História na formação integral do homem moderno. Essa destruição do passado e a invasão da mídia com um conhecimento informativo têm adquirido muitas mentes, e lembrando que informação não é conhecimento. Nesses tempos de neoliberalismo a História tem que ser referência e para que isso aconteça ela terá que ser bem ensinada na sala de aula, e o professor tem que ter consciência de qual é o seu papel na formação do educando. Assim retornar a ser erudito mais conhecedor das novas linhas de pensamentos e dinâmico em suas aulas, adentrar na polidisciplinaridade que a historia tem se tornado nesses últimos tempos como nos diz Jaime Pinsky e Carla Bassanezi:
 [...] É preciso que o professor tenha claro o que ensinar. (PINSKY E BASSANEZI, 2003, P.23).[16]
Essa exigência posta pela sociedade faz com que o historiador se capacite melhor na academia, faz com que ele se atualize com as novas tendências e traga para seu aluno, não um presenteísmo cheio de anacronismos, mas essa interação entre o passado e o presente na formação intelectual do educando, problematizando o debate para que se crie no aluno um saber mais amplo e desse modo sua visão de mundo mais abrangente, fazendo-o refletir melhor e ajudar a formar uma cultura mais solidária e erudita.
3. Por um ensino de historia mais atraente e produtivo:
A produção historiográfica brasileira tem sido minguada pela falta de espaço e valorização dos profissionais de historia, e por professores sem a erudição necessária, fazendo prevalecer o tradicionalismo improdutivo, e consequentemente culminando numa aula de historia fraca e cansativa, lançando a disciplina de história o conceito negativo de matéria decorativa, que somente se preocupa com fatos e datas. Desde o surgimento da “Nova História” francesa em decorrência da crise das ciências sociais, em todas as suas gerações, de Lucien Febvre e Marc Bloch, a Fernand Braudel,
 [...] A história renovada lançava um novo olhar sobre a pesquisa histórica, sobre seus instrumentos, objetos e objetivos. (REIS, 1996, p.60).[17]
  O que rompe com um a história positivista de Leopold Rank, essa desvinculação da politica, e o interesse dos Annales por toda atividade humana, essa ação deixa de ser exemplo para ser função, a chamada História das ideias, a decomposição do objeto histórico sem a ruptura do intercambio disciplinar, característico da terceira geração dos Annales, onde de chega a atual História em migalhas que irá abandonar toda visão que se tinha nas primeiras gerações, ampliando seus horizontes.
[...] O historiador hoje é um historiador da cultura, um historiador econômico, um historiador das mentalidades, um especialista me história da mulher, um medievalista ibérico, ou um especialista nos estudos da Antiguidade Clássica [...] Mas esta é também a opção de uma comunidade cientifica que se desinteressou por uma cultura naus abrangente, mais humanista.[18] [19]
 O impacto do relativismo cultural, a base filosófica são características da nova História, como também uma historia vista de baixo, as novas fontes e os novos objetos, esse é o universo que o professor tem que ter consciência e uma bagagem para problematizar dentro da sala de aula.
 [...] A nova história é a história escrita como uma reação deliberada contra o paradigma tradicional, aquele termo útil, embora impreciso, posto em circulação pelo historiador de ciência americano Thomas Kuhn. (BURKE, 1992, p.10).[20]
Na formação desse profissional capacitado e erudito que o mundo pós-moderno exige, é preciso o professor adquirir as ferramentas necessárias para que ele crie o ambiente do debate na sala de aula, e insira o aluno no processo de construir a História, fazendo com que ele entre nesse mundo do aprendizado e forme suas próprias ideias e para que ele saiba que o conhecimento histórico não se aprende assim do nada. A aula de história tem que fazer com que o aluno entre em contato com as transformações do saber humano. A sala de aula não é somente um ambiente onde se transmite o conhecimento, mas um espaço onde há essa interatividade entre professor e aluno é lugar onde o professor coloca em prática suas teorias e seus embates pedagógicos. Onde ele vai fazer com que suas aulas tenham mais produtividade e participação por parte dos alunos estigmatizando a visão que se tem da História como matéria decorativa e chata, trazendo-o para o debate, e usando os meios culturais próprios dos seus educando, como também fazendo um trabalho de resgate de uma história local, muitas vezes negligenciada pelas instituições de ensino que traz nos seus currículos didáticos uma visão elitista dos fatos e acontecimentos. É a partir dessa dinâmica metódica e teórica que o professor tem envolver os alunos na problemática proposta por ele no seu recorte didático.
Considerações finais:
Tratar das dificuldades do campo de atuação do licenciado em história me deixou empolgado e ao mesmo pensativo, pois considero que apesar dos avanços, ainda temos muito caminho a percorrer por uma História mais atraente e produtiva, por uma melhor capacitação dos profissionais, por uma volta a erudição perdida, e um espaço mais adequado para o exercício da profissão com sua regulamentação. No que se refere à interação do saber acadêmico com o que são ensinados nas escolas de ensino fundamental e médio, os avanços na produção desse saber histórico, e suas conotações com o presente, evitando os anacronismos tão frequente no mundo do historiador. Puder perceber foi a urgente na formação não de um professor de historia em si, mas na formação e erudição de um historiador/pesquisador, para que somente assim a História ocupe seu espaço curricular adequado na composição desse homem pós-moderno.
Referências Bibliográficas
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru-SP, Edusc 2007.
BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. São Paulo. Contexto, 2003.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou Oficio do historiador. Rio de Janeiro; Jorge Zarah, 2001.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo. UNESP, 1992.
FONSECA, Selva Guimaraes, didática e prática de ensino de história, experiências, reflexões e aprendizados. 7ª Ed., Campinas, Papirus, 2003.
FOSTER, Jonh. Em defesa da História. In. Wood, E; FOSTER, J. Em defesa história. Rio de Janeiro; Jorge Zahar, 1999.
GUAZZELLI, César Augusto Barcelos, etael (org.) questões de teoria e metodologia da história. Porto Alegre: ed. Universidade/UFRGS, 2000.
HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002.
KARNAL, Leandro. História na sala de aula, conceitos, práticas e propostas.
 São Paulo, Contexto, 2003.
PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. Artigo, História e multidisciplinaridade: Territórios e deslocamentos. São Leopoldo, ANPUH, 2008.
REIS, José Carlos. A história, entre a filosofia e a ciência. São Paulo. Ática, 1996.


[1] Graduando do 3º Período de História CAWSL
[2] Ministério da Educação e Cultura.
[3] Associação Nacional de História.
[4] FONSECA, Selva Guimaraes, didática e prática de ensino de história, experiências, reflexões e aprendizados. 7ª Ed., Campinas, Papirus, 2003.

[5] BLOCH, Marc. Apologia da História ou Oficio do historiador. Rio de Janeiro; Jorge Zarah, 2001.
[6] PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. Artigo, História e multidisciplinaridade: Territórios e deslocamentos. São Leopoldo, ANPUH, 2008, p. 40.

[7] KARNAL, Leandro. História na sala de aula, conceitos, práticas e propostas. 1ª Ed. São Paulo, Contexto, 2003.
[8] KARNAL, Leandro. História na sala de aula, conceitos, práticas e propostas. 1ª Ed. São Paulo, Contexto, 2003.
[9] O pós-modernismo, como forma geral de pensamento, apresenta uma tendência antitotalizante no que se refere á sociedade, rejeitando todos os tipos de narrativas grandiosas, (como no marxismo), optando, em vez disso, por uma abordagem descentralizada, caótica mesmo da sociedade, que é vista como inerentemente fragmentada.
FOSTER, John. Em defesa da História. In. Wood, E; FOSTER, J. Em defesa história. Rio de Janeiro; Jorge Zahar, 1999.p.197.
[10] MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002.

[11] GUAZZELLI, César Augusto Barcelos, etael (org.) questões de teoria e metodologia da história. Porto Alegre: ed. Universidade/UFRGS, 2000.
[12] ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru, SP, Edusc 2007.
[13] ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru, SP, Edusc 2007.
[14] KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas, Leandro Karnal (Org.). São Paulo: contexto, 2003.
[15] HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.12-13.
[16] KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas, Leandro Karnal (Org.). São Paulo: contexto, 2003.
[17] KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas, Leandro Karnal (Org.). São Paulo: contexto, 2003.
[18] BARROS, 2005, p.77 e 80.
[19] PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. História e multidisciplinaridade: Territórios e deslocamentos. São Leopoldo, ANPUH, 2008, p. 31.
[20] BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo. UNESP, 1992, p.10.

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