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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O ARGUMENTO COSMOLÓGICO: O COMEÇO DO FIM DO ATEÍSMO


Não se impressione com o imponente nome técnico: "cosmológico" vem da palavra grega cosmos e significa "mundo" ou "Universo". Ou seja, o argumento cosmológico é o argumento do início do Universo. Se o Universo teve um início, então teve uma causa. Na forma lógica, o argumento apresenta-se da seguinte maneira:
1.Tudo o que teve um começo teve uma causa.
2.O Universo teve um começo.
3.Portanto, o Universo teve uma causa.
Como mostramos no capítulo anterior, para que um argumento seja verdadeiro, ele precisa ser logicamente válido, e suas premissas precisam ser verdadeiras. Esse argumento é válido, mas será que as suas premissas são válidas? Vamos dar uma olhada nas premissas.
A premissa 1 — tudo o que teve um começo teve uma causa — é a lei da causalidade, que é o princípio fundamental da ciência. Sem a lei da causalidade, é impossível haver ciência. De fato, Francis Bacon (o pai da ciência moderna) disse: "O verdadeiro conhecimento só é conhecimento pela causa”.[1] Em outras palavras, a ciência era uma busca pelas causas. É isto que os cientistas fazem: tentam descobrir o que causou o quê.
Se existe alguma coisa que temos observado em relação ao Universo é que as coisas não acontecem sem uma causa. Quando um homem está dirigindo pela rua, outro veículo nunca aparece na frente de seu carro do nada, sem um motorista ou sem causa. Sabemos que muitos guardas de trânsito ouvem essa história, mas isso não é verdade. Sempre existe um motorista ou alguma outra causa por trás do aparecimento daquele carro. Nem mesmo o grande cético David Hume poderia
negar a lei da causalidade. Ele escreveu: "Nunca fiz a tão absurda proposição de que alguma coisa possa surgir sem uma causa”.[1]
De fato, negar a lei da causalidade é negar a racional idade. O próprio processo de pensamento racional exige que reunamos nossos pensamentos (as causas) para que cheguemos às conclusões (os efeitos). Assim, se alguém lhe disser que não acredita na lei da causalidade, simplesmente faça a seguinte pergunta a essa pessoa: "O que a fez chegar a essa conclusão?".
Uma vez que a lei da causalidade está bem estabelecida e é inegável, a premissa 1 é verdadeira. E quanto à premissa 2? O Universo teve um começo? Se não teve, então não havia necessidade de haver uma causa. Se teve, então o Universo deve ter tido uma causa.
Até a época de Einstein, os ateus podiam confortar-se com a crença de que o Universo era eterno e, portanto, não precisava de uma causa. Mas, desde então, cinco linhas de evidências científicas foram descobertas, as quais provam, sem sombra de dúvida, que o Universo realmente teve um início. Aquele início foi algo que os cientistas chamam hoje de Big Bang (ou "grande explosão"). A evidência desse Big Bang pode ser facilmente lembrada pelo acrônimo SURGE.
Norman Geisler e Frank Turek
Não tenho fé suficiente para ser Ateu Editora Vida

[1] In: J. Y. T. GREIG, ed. The Letters ofDavid Hume, 2 vol. New York: Garland, 1983, v. 1, p. 187.


[1] The New Organon (1620), reimpressão, Indianapolis: Bobbs Merrill, 1960, p. 121 [publicado em porruguês pela Editora Nova Atlântida, Novum organum, ou, verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza].

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