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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OS PROBLEMAS DO CRISTIANISMO NA PÓS-MODERNIDADE


O cristianismo é racional e legítimo? Acreditamos que sim. Contudo, crer no cristianismo pode parecer problemático se alguém não fizer uma ampla investigação das provas com a mente aberta. Em primeiro lugar, existem muitas objeções intelectuais como aquelas mencionadas anteriormente (o problema do mal e as objeções de muitos cientistas).
Em segundo lugar, existem obstáculos emocionais que às vezes impedem a aceitação do cristianismo. O exclusivismo cristão, a doutrina do inferno e a hipocrisia de cristãos são obstáculos emocionais para quase todo mundo (é fato que a hipocrisia da igreja provavelmente repele mais pessoas do que qualquer outro fator. Alguém já disse que o maior problema do cristianismo são os cristãos!).
Por fim, existem razões volitivas para rejeitar o cristianismo, a saber: a moralidade cristã, que parece restringir nossas escolhas na vida. Uma vez que a maioria de nós não quer responder a ninguém, ceder nossa liberdade para um Deus invisível não é algo que desejamos fazer naturalmente.
Contudo, a despeito dos obstáculos intelectuais, emocionais e volitivos, apresentamos a idéia de que não é a fé no cristianismo que é difícil, mas a fé no ateísmo ou em qualquer outra religião. Ou seja, uma vez que alguém olha para as provas, pensamos que é necessário ter mais fé para ser um não-cristão do que um cristão. Essa parece ser uma afirmação contrária à intuição, mas simplesmente está baseada no fato de que todas as visões religiosas mundiais requerem fé, até mesmo a visão mundial de que Deus não existe.
Por quê? Porque, como seres humanos limitados, não possuímos o tipo de conhecimento que vai nos dar uma prova absoluta da existência ou não de Deus. Fora do conhecimento de nossa própria existência (eu sei que existo porque preciso existir para ponderar sobre esse aspecto), lidamos no campo da probabilidade. Independentemente daquilo que concluímos sobre a existência de Deus, é sempre possível que a conclusão oposta seja verdadeira. 
De fato, é possível que as conclusões lançadas neste livro estejam erradas.
Não achamos que estejam, porque temos boas evidências para apoiá-las. Na realidade, achamos que nossas conclusões são verdadeiras ainda que passível de dúvida (dizem que esse tipo de certeza, de mais de 95%, é o melhor que os seres humanos finitos e falíveis podem obter para a maioria das perguntas e é mais do que suficiente até mesmo para as maiores decisões da vida). Todavia, é preciso ter alguma fé para superar a possibilidade de estarmos errados. 
Não tenho fé suficiente para ser ateu
Norman Geisler e Frank Turek Editora Vida


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