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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Capitulo 4 O abolicionismo primeira fase 1850-1871


·         Até o começo do século XIX não se pode falar em movimento abolicionista, pois não havia a organização e apenas debates em torno da emancipação e melhoria nas condições de vida do escravo.
·         Em meados de 1851 políticos se mobilizam para promover melhorias nas condições de vida dos escravos com apresentações de leis, mas que em sua maioria eram engavetadas e não aprovada pela bancada elitista.
·         Poetas produzem ensaio sobre a vida dos escravos descrevendo seus sofrimentos, mas não empolgavam as massas e eram esquecidos.
·         As propostas de substituição do trabalho escravo para o livre não eram atrativas para os latifundiários.
·         As leis que proibiam a venda de escravos em pregões, separação de cônjuges e pais e filhos menores de 15 anos demoraram anos para serem aprovadas.
·         Cresciam o numero de pessoas interessadas no problema do escravo.
·         Poetas como Gonçalves Dias, José de Alencar, Manuel Joaquim de Macedo, Castro Alves e outros escreviam obras literárias com as temáticas abolicionistas.
·         Criaram juntos para comprarem as cartas de alforrias e defenderem os escravos nas cortes de justiça.
·         Apenas no meio acadêmico o movimento abolicionista era debatido e se tinha militância, seu impacto, porém, era pequeno fora dos meios acadêmicos.
·         A partir de 1860 o movimento abolicionista ganhara as ruas dos grandes centros urbanos.
·         Reforma e Abolição:
·         Grandes transformações ocorreram após a abolição do trafico que criaram repercussão na politica do País.
·         Agora as politicas de conciliação não davam mais certo, a precária unanimidade das elites se rompia.
·         Varias indústria tinham surgido na década de 1850.
·         Foi construída a primeira ferrovia brasileira.
·         As crises de 1857-1864 tinham gerado grande pânico e especulações financeiras na elite conservadora.
·         Os conservadores e os liberais que fizeram alianças durante a década 1850 enfrentam alas extremistas.
·         Criaram a liga progressista e a partir daqui a conciliação não foi mais possível.
·         Esse espirito progressista e reformista empolgava muitos liberais.
·         No partido liberal surge uma ala favorável à abolição dos escravos.
·         A resistência era grande tanto dos liberais quanto dos conservadores.
·         Em 1865 as questões que eram apresentadas ao parlamento sobre a abolição dos escravos eram evitadas.
·         Procuravam evitar que se aprovassem qualquer medida que colocasse em risco a propriedade escrava e fazendo isso os projetos eram mortos mesmo antes de nascer.
·         Surge o projeto de lei que emancipava os filhos nascido de mães escravas.
·         Surge o projeto de criação dos conselhos provinciais de emancipação para pôr os escravos pertencentes ao governo e organizações religiosas em liberdade.
·         Acha-se pouco apoio no conselho do Estado, o imperador hesitava em apoiar os projetos.
·         No contexto o Brasil se encontra com todas as suas atenções na guerra do Paraguai e ninguém estava disposto a debater a temática da abolição dos escravos.
·         Pressão internacional:
·         Aumento a pressão abolicionista tanto de dentro quanto de fora do país.
·         Todas as nações vizinhas haviam condenado e a gama de intelectuais do país tinha a situação como incomoda, considerando a escravidão como atraso do país.
·         O numero de abolicionistas aumentaram e agora já não eram mais somente os pasquins que pregavam a libertação dos escravos, médicos, jornalistas homens e mulheres se engajam na luta.
·         Em 1866 o governo assina uma lei que concede liberdade aos escravos da nação designado para lutarem no exercito na guerra do Paraguai.
·         Em 1867 o imperador abre a assembleia geral introduzindo a questão da emancipação, mas não era um apoio formal a causa abolicionista apenas um debate sobre o trabalho servil no império.
·         O projeto de Zacarias Góes incluía uma completa emancipação da escravatura nos últimos dias do século, a mais de 30 anos a partir do projeto.
·         Enfrentou grande oposição do conselho de Estado que em sua maioria era composta pela base latifundiária.
·         Em 1868 o imperador volta a falar sobre a questão da emancipação, mas não teve sucesso.
·         Com grande pressão o ministro liberal Zacarias Góes e deposto do poder e foi substituído por um conservador provocando violenta oposição por parte dos liberais.
·         Os liberais começam um violento ataque ao governo e ao ministro conservador propondo grande numero de reformas.
·         Em 1869 os liberais lançaram um manifesto que propunha a descentralização, autonomia jurídica e a criação de um sistema de educação independente do Estado.
·         Apensar do tom ousado o manifesto não chegou a satisfazer a ala mais radical do partido liberal.
·         Os liberais apresentavam propostas com propagandas a favor de reformas e entre elas a emancipação dos escravos.
·         Projetos de lei em favor da emancipação:
·         Mobilização dos liberais para melhoria das condições de vida dos escravos.
·         O Visconde do Rio Branco apoiou a libertação aos nascidos de escravos.
·         A guerra do Paraguai:
·         O governo cedia a libertação dos escravos que lutassem na guerra do Paraguai, estendendo o beneficio as suas mulheres também.
·         Em troca de títulos os senhores de escravos enviava seus escravos para frente de batalha.
·         Outros enviavam seus escravos nos seus lugares.
·         Os senhores tentavam recuperar seus escravos vindos da guerra, mas as autoridades procuraram garanti a liberdade e com apoio da opinião publica que condenava a atitude dos senhores de escravos.
·         O pós-guerra do Paraguai o movimento abolicionista floresceu com muito ardor.
A lei do ventre livre fez da emancipação dos escravos uma questão nacional.
ELSON CASSIANO

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