A contra reforma foi um movimento da Igreja Católica no século XVI que surge como resposta às críticas dos humanistas e de diversos membros da Igreja e de importantes ordens religiosas, tais como os Franciscanos, Dominicanos e Agostinhos, que apelavam à moralidade e ao regresso à pureza e austeridade primitivas. Além disso, a contra reforma surge também como resposta ao avanço da reforma protestante iniciada pelo Frei Martinho Lutero. O concilio de Trento reafirmou os dogmas católicos, reafirmação da autoridade papal criou o catecismo, seminários para melhor formação dos sacerdotes, fortaleceu o tribunal da santa inquisição, proibiu a leitura de certos livros pelos fieis considerados heréticos e ratificou o Latim como língua oficial da igreja romana. Além do concilio de Trento, outro fator importante foi sem dúvidas a criação de diversas ordens religiosas no catolicismo romano, das quais se destaca a ordem da companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola, que entrou no combate ao protestantismo na Europa e nas Américas portuguesa e espanhola catequizando os nativos. As ordens e congregações fizeram com que a reforma católica desse certo, e as medidas adotadas pelo concilio de Trento se firmasse, dividindo o mundo entre nações católicas e protestantes em constantes combates sangrentos se gladiando. A contra reforma foi essa reação aos ataques sofridos pelos humanistas, renascentistas e protestantes, não aceitando as criticas luteranas sobre a doutrina e reafirmando aquilo que estava sendo criticada e para isso usou os diversos mecanismo de defesa de maneira eficaz ao fechar o mundo católico e tentar barrar o avanço das igrejas nacionais protestantes.
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