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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Por que devo acreditar na Bíblia?


A bíblia tem sido nesses últimos anos personagem de inúmeras criticas em vários periódicos de ciências humanas como diz o livro Código da Vinci, Bíblia é um produto do homem, minha querida. Não de Deus. A Bíblia não caiu magicamente das nuvens. O homem a criou como relato histórico de uma época conturbada e ela se desenvolveu através de incontáveis traduções, acréscimos e revisões. A história jamais teve uma versão definitiva do livro. Oh, sim (BROWN, 2004, pp.219-220)”.
Oriunda do misticismo oriental a bíblia relata em suas paginas os mais variados cenários da região em que os Gregos denominaram de Mesopotâmia, seus povos, seus costumes e impérios tão bem escritos em suas páginas. A bíblia é um livro de varias faces, que foi se formando através dos milênios, resultando no que é hoje, embora haja criticas em relação ao conteúdo mitológico ela tem se firmado como o livro dos livros tanto em vendas como similaridades com a modernidade. O poder da escrita como veículo de informação e transformação fez da bíblia um arauto para nos fornecer as bases religiosas e culturais das nossas mais intimas indagações! As variadas correntes teológicas inspiradas no idealismo germânico e do liberalismo têm mudado o conceito de inspiração e origem divina da bíblia, essa visão conflitante com a ortodoxia faz da bíblia um caderno de anotações em que os Judeus registravam suas lendas, historias e poemas, tornando-a sem valor histórico algum, fazendo uso dela apenas como atributos morais e espirituais, contudo sem uma inspiração sobrenatural e tão pouca iluminação especifica. A neo-ortodoxia visão essa adjacente ao modernismo, veio desmitificar o conteúdo da bíblia em relação aos supostos mitos em suas paginas, tais como: a criação, a origem do pecado, os milagres e várias outras temáticas de caráter místico. Para o movimento a bíblia precisa se despir dos seus mitos para assim se achar a verdade num encontro místico com Deus. Embora essas visões contrastantes entre si, nos dão a dimensão da problemática que engloba as varias noções conceituais de religião, historia cultura e sociedade. A bíblia é esse livro cheio de mistérios ao qual todos nós queremos de alguma forma provar a autenticidade de seu conteúdo supostamente divino. Vamos adentrarmos no amparo histórico para ver se a bíblia passa na criva arqueológica da história. Porque você deve acreditar na bíblia é o tema desse artigo, temos a missão de proporcionar uma visão histórica e isenta da teologia quanto da ciência moderna.
Falar de um livro tão complexo como a bíblia não tarefa fácil devido as suas infinitas possibilidades interpretativas ao qual podemos notar no decorrer da história humana, ao qual ela foi usada para fins justificados para a crueldade desumana de guerras e massacres. Mas nosso intuito não é falar sobre as atrocidades cometidas em nome de Deus, e sim analisar seu conteúdo, se realmente podemos confiar nele? Antes de qualquer coisa a bíblia é um livro humano e religioso e não um livro de ciências embora trate em suas paginas dos mais variados temas em que a ciência aborde levando assim a certos conflitos. A bíblia é realmente um livro de valor histórico? Isso iremos ver agora contrastando ela com as descobertas mais recentes da arqueologia do mundo antigo ao qual a bíblia se originou. Começamos pelo capitulo 14 de Genesis ao qual relata a tomada de Sodoma e seus pormenores, nomes de personagens descrição do cenário da região acerca de 1200 AC, contrasta com os achados nas ruínas de MARI (Rio Tigre) e de NUZU (Rio Eufrates), os vários tabletes de argila encontrados nessas regiões denotam a vida da população local na era patriarcal, de conformidade com o relato de Genesis 14. As narrativas da criação e do dilúvio embora considerada por alguns teóricos como mitologia, foram ratificadas em outras culturas em textos cuneiformes bem paralelos com o relato bíblico (Épico de Atrahasis, Enunma e o épico de Gilgamés). Podem ser coincidência tais relatos? Os relatos desses épicos babilônicos tem muito significado em comparação com a bíblia. Sobre as peregrinações dos Israelitas ao Egito fora encontrado um mural em alto relevo denominado o mural de Beni-Hasan, apresenta um grupo de pessoas de Canaã entrando no Egito semelhante aos patriarcas bíblicos. Existem vários outros achados arqueológicos importantes que por espaço não será comentado aqui. Como se ver a bíblia pode ser considerada um objeto histórico em sua magnitude literária. Embora algumas correntes a considere um livro cheio de erros, ela tem nos mostrado seu poder ante aos seus críticos através da arqueologia. Podemos realmente confiar nos relatos bíblicos, pois as provas matérias de sua autenticidade são bem nítidas. Busquei apenas ficar no amparo histórico, embora tenhamos bastante assunto sobre essa temática no que diz respeito à teologia e a auto Crítica dos seus textos. Como citei acima o livro de Dan Brown convém esclarecer uma coisa, dizer que a Bíblia é um produto do homem, não de Deus, é uma meia-verdade. Uma coisa não exclui a outra. A Bíblia foi escrita por homens, sim, mas isto não significa que ela é menos palavra de Deus. Além disso, dizer que a Bíblia se desenvolveu através de incontáveis traduções e que jamais existiu uma versão definitiva do livro é simplesmente falso. Esses equívocos de Brown não podem ser considerados se buscarmos saber como a bíblia se desenvolveu no decorrer da historia. A bíblia merece todo nosso respeito embora alguns não acreditem nela no seu valor místico, ao menos aceitem o valor histórico que ela apresenta com veracidade.
ELSON CASSIANO
UERN-HISTÓRIA

6 comentários:

Luna disse...

Nossa, interessante o artigo :)
Deus te abençoe migo!
=*

Anônimo disse...

Opa, esse assunto eu amo! Sim, eu me convenci que posso acreditar na Bíblia sem reservas, e que ela é digna de toda a aceitação como a Palavra de Deus.

É um livro científico? A ciência prima pelo falível método exaustivo da observação e da experimentação, e a Bíblia não é um objeto que pode ser examinado em laboratório. Aliás, como diria renomado e profundíssimo teólogo americano do Reggent College Eugene Peterson: "todos achavam que as respostas precisas estariam a observação isenta do objeto. Porém descobriu-se, no decorrer da História, que a mera presença do observador (o dito cientista) na sala de experimentação altera tanto o objeto quanto o experimento". E aliás, e Bíblia como um livro eterno, não se prestaria a competir com o falível conhecimento humano, que a cada século foi quase que completamente superado pela geração posterior. Basta lembrar que antes da atual moda da Teoria da Evolução Biológica das Espécies, a teoria científica para contrapor o criacionismo bíblico era a Teoria da Geração Espontânea, cujo experimento foi colocar material orgânico dentro de um recipiente vedado, o qual viu-se brotar novas formas de vida. Só não sabiam que matérias orgânicas entravam em decomposição. Mas chamavam isso de ciência. Hoje, motivo de risos.

Outro episódico dito científico que pode parecer-nos cômico atualmente é a grande descoberta que a Terra não era o centro do universo na Idade Média. Ora, por mais que Giordano Bruno tenha morrido na fogueira da Inquisição por não negar o engano histórico da teoria geocêntrica, e Galileu Galilei tenha confessado negar a mesma convicção para não assar na churrasqueira humana, a distorção historiográfica secular que viu-se em grande parte foi atribuir a religião essas represálias, quando a bem da verdade a teoria geocêntrica, que afirmava que a Terra era o centro do universo, não era de base religiosa cristã- bíblica, mas sim de origem, pasmem, "científica"! Sim, os cientistas da época criam nessa teoria, e a igreja católica apenas referendava os ditadores do saber.

Porém existe uma teoria dita científica, esse saber que tornou-se uma ideologia tão ou mais forte que a religiosa, e que todos nós fomos testemunhas: lembra-se do ex-planeta do nosso sistema solar? A maioria de nós leitores desse excelente blog estudamos no livro de, morra de rir, "Ciências" (kkkkkkkk), que o Sistema Solar possuia 9 planetas, terminando com o minúsculo Plutão. Mas ha dois anos atrás descobrimos Sedna,corpo celeste ladeador de Plutão e que tinha o dobro do diâmetro desse: 3.200Km contra 1.800 do antigo científico planeta Plutão. Ha dois, descobrindo centenas de corpos semelhantes no cinturão de Kuiper, a infalível e toda-poderosa ciência teve que rebaixar Plutão de planeta para um mero membro da família Kuiperiana.

Ora, se a dita ciência moderna, que quer por fina força empurrar a imponência das verdades desconcertantes da Bíblia, não sem todos os méritos chamada de Sagrada, não consegue ser precisa sobre algo que está na cozinha da nossa casa, dentro do microscópio sistema solar dentro do vastíssimo universo cósmico, quem dirá com relação a questões mais complexas, principalmente no que diz respeito ao passado, nessa magnífica seção do conhecimento humano chamada História, na qual a Bíblia nunca perdeu um único jogo para ninguém?

Aposentemos o nosso livro de Ciências e escodamo-los de nossos filhos, e será divertido dizer que acreditamos que éramos 9 planetas. Diante disso, prefiro crer, sem reservas, na Bíblia Sagrada, pois até hoje nenhuma descoberta científica, histórica, arqueológica, ou filosófica, tal qual "o homem que matou Deus", o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, conseguiram destronar a majestade divina da Bíblia. Se em uma geração um argumento de alguma dessas áreas coloca a Bíblia no canto da parede, basta a sucessão de algumas décadas, de um ou dois séculos, ou ainda de um milênio inteiro, a Bíblia sempre mostrou-se prevalecente.

Eu prefiro acreditar na Bíblia.

Anônimo disse...

É um livro filosófico? Também não. Por mais que seja difícil conceituar com precisão a Filosofia, devido a herança grega-ocidental que excluiu o pensamento oriental, mesmo os citados estarem revolucionando as grandes universidades européias contemporâneas, bem sabemos que a Bíblia não se propõe a dar respostas as infinitas especulações e indagações humanas. Pelo contrário: percebemos que a Bíblia reivindica para si uma autoridade que dispensa justificativas, prólogos ou preâmbolos. Deus não quis complicar a pequena e limitada capacidade de compreensão humana e explicar toda a criação. Portanto, epistemologia e gnosiologia não fazem parte do conteúdo bíblico. Tão pouco a Bíblia é um livro que se encaixe na lógica humana. Que tipo de lógica conseguiu, por mais que alguém tenha tentado, derrotar a poderosa revelação bíblica? A lógica formal aristotélica? Não. A lógica transcendental de kantiana? Também não. A lógica dialética idealista hegeliana ou a dialética materialista do marxismo? Não e não.Ainda a lógica científica ou a matemática? Que pena, acho que não.


Como disse um grande pensador alemão: "Deus balança toda a lógica!!!", e eu dou glória a Deus por isso, eternamente..amém! Minha lógica, portanto, é a lógica cristã bíblica, e pode confiar!

De um jeito que para o homem atual seria quase que soberbo, Deus simplesmente disse a Moisés para escrever assim: "No principio, criou Deus os céus e a Terra. Ponto final.

É nesse Deus que eu creio e é na Bíblia, ou seja, no livro que Ele inspirou a escrita que acredito sem reservas. Como diz o brilhante texto do professor Elson: "A Bíblia foi escrita por homens, sim, mas isto não significa que ela é menos palavra de Deus." Sem mais.

Mas sobre o engraçadíssimo Dan Brown, que nem historiador é, mas sim um confesso autor de ficções que nada mais quer do que ganhar muito dinheiro nas costas de ateus sedentos de argumentos, basta dizer que a única pessoa que entende de história na família é a esposa dele, essa sim é historiadora de fato, e que realizou algumas pesquisas tendenciosas para o esposo, que está faturando na literatura e no cinema de Hollywood.

Literatura de péssima qualidade por sinal, dita não por mim, mas pelo grande italiano Umberto Eco, autor do clássico "O Nome da Rosa", que , convidado para um debate com Dan Bronw, recusou-se a se encontrar com quem chamou de "assassino da História". Sem mais parte dois. Prefiro mais uma vez acreditar na Bíblia.


Seria bom que os críticos da Bíblia se dessem ao trabalho, que sejam eles cientistas, filósofos, historiadores, arqueólogos, antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, críticos literários, ou até mesmo teólogos, os quais muitos são ateus declarado, principalmente na Europa, se dessem ao trabalho simples de ler a Bíblia uma única vez na Bíblia. Um dos ateus mais respeitados do mundo atualmente, o filósofo francês Maycon Onfrai, escreveu nas paginas amarelas da Veja um texto de refutação bíblica com a hermenêutica mais horrorosa que já vi na vida. em comentários parte três.

Anônimo disse...

É um livro histórico? Sim, e como! Por mais que as diversas correntes de interpretações historiográficas se debatam e sempre irão se degladiar, tanto historiadores seculares, pretensos ao posto de superioridade e neutralidade científica impossível, quanto historiadores católicos e historiadores protestantes,influenciados pelo peso da vertente religiosa que representam, atestam, unanimemente, a importância colossal da Bíblia como documento histórico.

Apenas o nosso amigo "assassino da História" tenta desmerecer a narrativa da absolutamente confiável Bíblia Sagrada,com fins meramente comercias, tenta ganhar projeção atacando a Bíblia. Muitos fazem isso com o mesmo intuito. Entretanto, existe uma multi-extensa gama de informações que podem ser expostas em defesa da Bíblia, mas vou me resumir a três apenas nesse espaço:

1- Se alguém gosta de experimentação científica, e quer ver o resultado demonstrado, recomendo observar a incrível correspondência entre o relato bíblico antigo e a História contemporânea, tais como Israel ser a única civilização da antiguidade que sobreviveu como etnia, cultura, religião e para o cumprimento da profecia bíblica, como espaço geográfico.

2- A Bíblia é provavelmente o documento antigo de uma civilização antiga que merece o maior respeito e respaldo, não possuindo anacronismos nem distoância geográfica, e até relatos zombados como mitológicos, como a dilúvio e arca de Noé, possui, conforme o professor Claudomiro Batista, ex-professor de História da UFRN, relatos absolutamente similares nos cinco continentes. Apenas a Bíblia contém um relato dessa magnitude.

3- A Bíblia é o documento histórico que tem a maior quantidade de achados arqueológico-documentais que atestam a sua veracidade. Depois da Bíblia, a Ilíada grega é o documento mais difundido, porém nem de longe se compara com a opulência dos achados de textos bíblicos, que são de farta quantidade, qualidade e que culminou com os manuscritos do Mar Morte, que atestaram 98,5% de equivalência atual com o livro de Isaías, de cerca de 700 a.C, achado em grutas essênias a partir de 1947. Mais uma vez a Bíblia passou nos testes humanos e, conforme o próprio Jesus, Sua Palavra permanecerá eternamente.

Por tudo isso, creio e recomendo a crença sem reservas na Bíblia Sagrada, que foi, é e para sempre será, igual ao Seu onipotente autor.

Unknown disse...

Não preciso nem argumentar sobre a veracidade da Bíblia, os fatos falam por si mesmo,como o q vemos acontecer nos dias atuais,pais matando filhos e filhos matando pais ,homossexualismo,prostituição fome,pestes,guerras,pedofilia, pais querendo se relacionar sexualmente com os seus filhos, hoje em dia vimemos uma sodoma e gomorra, como previsto pela bíblia, se lermos a bíblia tudo isso q relato já estava previsto em acontecer, e então como não acreditar na bíblia, se quanto mais tempo se passa, mas é comprovada a veracidade dos seus relatos e profecias.
Então só tenho a lamentar pelas pessoas q infelizmente não acreditam na Bíblia e consequentemente em Deus, pois elas não acreditam na essência da sua própria existência.

Francisco Rubis disse...

A Bíblia tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos distribuídos entre 66 livros. Está dividida entre o velho testamento que se refere ao período antes de Cristo, e o novo testamento que se refere ao período depois de Cristo.
A mesma foi escrita por cerca de 40 homens, em épocas diferentes e em lugares diferentes, mas seus conteúdos se encaixam perfeitamente uns aos outros, como se estivesse sido escrita numa mesma época por escritores que se conheciam uns aos outros.
O velho testamento conta a história do povo judeu, desde os primórdios até o aparecimento do filho de Deus e o novo testamento conta a trajetória de Cristo quando esteve na terra. Quem não ler a Bíblia não sabe, mas o povo de Israel é uma nação escolhida por Deus, quando no princípio Deus fez uma promessa a Abraão dizendo que dele iria fazer uma grande nação. As constantes guerras entre israelitas e palestinos também é bíblico, pois está escrito lá. Então a Bíblia é um livro completo, não vejo nenuhum motivo para não acreditar nela. Mais continuarei a dar exemplos. Está escrito na Bíblia, falado por intermédio dos profetas, que um dia o filho de Deus viria a terra para morrer pelos homens; alguns profetas falaram isso cerca de 700 anos antes de Cristo.
A bíblia foi escrita por homens eu sei, e não espere o leitor que Deus desça do céu e escreva com suas próprias mãos para que ele venha acreditar; quem estiver esperando isso, vai morrer e isso não vai acontecer, pois Deus não vai se rebaixar a isso; afinal, algum outro livro foi escrito por alguma divindade? É óbvio que não. Foram todos escritos por seres humanos e nós atribuímos credibilidade a eles. Essa questão de acreditar ou não na Bíblia, é porque os homens não querem aceitar que existe um ser superior a eles, e querem partir para um desafio. Ela profetiza todos os acontecimentos que estão acontecendo em nossa era; é só folhear as suas páginas e veremos o quanto ela é completa.
Os homens já se deram conta que existe um ser superior e que este ser superior é o responsável por por dar sustentação ao universo.
O que mais me intriga, é o motivo pelo qual os homens acreitam em qualquer coisa falada pelos cientistas, como por exemplo quando dizem que vinhemos do macaco, e não acreditam quando a Bíblia fala da criação. Então, vejo essa descrença como uma rebelião contra Deus.


FRANCISCO RUBIS
LICENCIADO EM HISTÓRIA PELA UERN.