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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Como atua o arqueólogo?


Ao adentrarmos no mundo do arqueólogo temos que levar em consideração que ele trabalha diretamente com a cultura material, que o autor ressalta logo de inicio essa diferença das demais ciências humanas, que possuem uma pratica de ação sobre a esfera ideológica, isso acarreta segundo Funari uma postura diversificada do arqueólogo sobre seu próprio objeto de estudo, ele nos mostra outro detalhe que acho importante mencionar em relação ao objeto, que para a arqueologia não é uma representação ideológica das relações sociais, como é no documento escrito e nas pesquisas das outras ciências humanas. Á prática de seu estudo envolve um esforço físico, interação essa que o aproxima da própria esfera material analisada por ele. Funari irá fornecer os desafios e obstáculos materiais que o arqueólogo tem ao encarar uma pesquisa de campo, nesse caso do sitio arqueológico, que irá se apropriar de seu objeto e seus aspectos para extrair as informações necessárias como a distanciam entre a ocupação de um sitio arqueológico por algum povo, a dificuldade de se encontrar vestígios de uma ocupação, a consistência do terreno do estrato arqueológico, o tamanho dos artefatos encontrados, seu peso, espessura, capacidade e facilidade de transporte, tudo isso é informação para o estudo do arqueólogo. Esse esforço e interação na pesquisa e no trabalho árduo fazem com que o arqueólogo se integre no mundo material, fazendo com ele observe a dura vida de trabalho das pessoas que viveram em certa região estudada. Segundo o autor o contato com esse universo material não se dar apenas no amparo das escavações e do resgate de objetos, mas também no processamento do material e das informações contidas neles, seja no laboratório ou no gabinete de trabalho. Essa atividade por muitas vezes causa um desanimo nos pesquisadores oriundos das outras ciências sociais, o esforço do arqueólogo traz consigo além do suor, a possibilidade de apoderar-se da história “REAL” indo em busca do cansaço e da exploração.
As etapas do trabalho do arqueólogo podem ser divida em quatro fases, (1) Etapa de campo; (2) Processamento em laboratório; (3) estudo: (4) publicação.
Antes mesmo de ir ao campo de trabalho (Sitio) o arqueólogo já tem em mente alguns objetivos.  Após essa prospecção inicial da região ele escolhe o local a ser escavado de acordo com seus objetivos. Em geral a escavação envolve o trabalho com estratos do solo, estruturas (muros) artefatos móveis, tudo que é encontrado é registrado nas fichas de campo, o material achado deverá ser selecionado e transportado para o laboratório. (3) O estudo do material encontrado é comparado com os registros de outros sítios da região provenientes de cultura semelhante ou igual. (4) a ultima etapa consiste na publicação, que deve conter um catálogo de artefatos, plantas e cortes estratigráficos, assim como uma descrição geral da escavação.
A classificação tipológica em ação, a arqueologia utiliza a classificação dos artefatos por meio de tipologias, tipologias é a ordenação de um conjunto de artefatos com base na confrontação sistemática dos seus atributos intrínsecos. A tipologia pode fundamentar-se em (1) CRITÉRIOS FUNCIONAIS, (classificar os artefatos de acordo com seu uso). (2) CRITÉRIOS Morfológicos, (Classificar de acordo com a forma externa) e (3) COMPOSIÇÃO MATERIAL, (Analise da matéria-prima).
A tipologia é essencial na arqueologia, para verificar constâncias ou recorrências não causais que permitem ao arqueólogo reconstruir a mudança dos artefatos, com o decorrer do tempo. A tipologia como se observa não é um fim em si mesmo, mas um meio para compreender a sociedade e suas transformações.

ELSON CASSIANO SOBRINHO
Graduado em História 2º Período
UERN-ASSU-RN

2 comentários:

Unknown disse...

o blog ficou muito bom esplique muita coisa que os livros não podem nos explicar

Unknown disse...

esplica coisas que o outro lado não explicou ainda