Havia uma grande agitação popular na década de 1970, o povo não estava satisfeito com as ações do Estado. Os governos estavam preocupados em manter a ordem pública nas ruas a associação de chefes de polícia pediu ao governo Britânico uma nova lei de segurança pública. Essa atitude mostra segundo autor o quanto era emergencial a situação de segurança pública. O autor já nos anos 1980 mostra o contraste político e social de um país como á Noruega tipicamente pacífico, contudo em uma conferencia estava adotando modelos de segurança, como se em seu solo houvesse tal perigo de uma desordem pública. Nossa era como diz o autor tornou-se mais violenta, inclusive nas imagens. Em estatísticas em relação à Grã- Bretanha se constata o aumento da violência pública, o que ele também constatou foi que esse aumento não apenas era típico da Grã-Bretanha, isso também ocorriam nos outros países vizinhos. Essa violência nos anos 70 foi direcionada ao futebol.
Sobre as causas de tamanha violência o autor nos leva para um maior acesso as armas destrutivas e poderosas que estão ao alcance das pessoas e grupos privados. São armas com baixo custo e de fácil manuseio. Ele nos diz que esse fácil acesso a armas adveio da guerra fria com o desenvolvimento da indústria bélica. Antes armas de acesso restrito as forças armadas hoje um comércio lucrativo, controlado pelo crescente contrabando. Ele nos mostra em dados o quanto numero de empresas que fabricam armas cresceram pós-guerra fria.
Ele nos dar o exemplo que a desordem pública, mesmo na forma mais extrema como é o terrorismo não depende de equipamentos caros, como foi visto nos atentados de 11 de Setembro de 2001. O acesso a armas e a equipamentos e explosivos facilmente encontrados no mercado legal e ilegal, grupos como IRA e ETA usam desses equipamentos que são fabricados em casa. Hoje está cada vez mais fácil ter acesso a coisas que matam e mutilam do que em qualquer outro período da história.
Hoje em dia está mais difícil manter a ordem publica, os governos e empresários pensam assim. Isso é notado no aumento da massa de policiais na Grã-Bretanha, como também o numero de empresas que trabalham com segurança vem aumentando substancialmente e consequentemente mais pessoas estão sendo empregada na segurança pública e privada. Hoje os governos empregam vários tipos de emprego da força na repreensão da desordem pública. Os contrastes de um mundo violento com emprego de linguagem própria, a obscena e ofensiva, coisa que não ocorria em tempos atrás na Europa elitista e moralista da idade média. Ele faz essa análise do aumento da agressividade na linguagem, muitas vezes empregada pela força policial. Ele nos diz que até mesmo as regras de convenções tradicionais enfraqueceram-se, junto com o aumento de jovens delinquentes na segunda metade da década de 1960, com a criação das gangues, não somente jovens de classe inferior e com pouco acesso a educação, como também segundo o autor se aplica aos jovens tidos como bem educados. A família sofreu também esse processo de erosão que transformaram os jovens em violentos e perigosos. Foram mudadas as ideologias dos Estados, antes conservadores hoje liberais pós-segunda guerra mundial. Os Estados conforme o autor também sofreu essa erosão com a nova sociedade. As pessoas não mais estão devotas ao Estado e as novas leis tidas como não legitimas. O domínio dos traficantes e comerciantes ilegais vem aumentando em proporções alarmantes na economia dos Estados e também em sua credibilidade junto com a população. O mundo se fecha em condomínios com medo da violência que o Estado não mais controla. Ricos com medo investem em condomínios e em segurança privada. O Estado perdeu em parte sua credibilidade em manter a ordem pública.
POR ELSON CASSIANO
Nenhum comentário:
Postar um comentário